quinta-feira, outubro 05, 2006

Costinha histórico!

RASPADINHAS dos rio
Como acabar um encontro

domingo, setembro 24, 2006

segunda-feira, setembro 18, 2006

quarta-feira, setembro 13, 2006

How to do the Mentos Coke Rocket

TENTEM fazer isso em casa crianças

(E)Histórias

Uma vez uma mulher foi vender biscoitos numa casa em Canaã. Ela ofereceu ao pessoal, então o patriarca provou.
- Normal
- O senhor podia passar uma manteiguinha - sugeriu a vendedora
- Minha senhora, até merda com manteiga fica gostoso

Lembrei desse pequeno conto da vida real pois estava vendo umas fotos e as fotos eram no pôr-do-sol ou com efeitos (P&B e envelhecidas)

terça-feira, setembro 12, 2006

Sinal Fechado - Chico Buarque

– Olá! Como vai?
– Eu vou indo. E você, tudo bem?
– Tudo bem! Eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro... E
você?
– Tudo bem! Eu vou indo, em busca de um sono tranqüilo...
Quem sabe?
– Quanto tempo!
– Pois é, quanto tempo!
– Me perdoe a pressa - é a alma dos nossos negócios!
– Qual, não tem de quê! Eu também só ando a cem!
– Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí!
– Pra semana, prometo, talvez nos vejamos...Quem sabe?
– Quanto tempo!
– Pois é...quanto tempo!
– Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das
ruas...
– Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança!
– Por favor, telefone - Eu preciso beber alguma coisa,
rapidamente...
– Pra semana...
– O sinal...
– Eu procuro você...
– Vai abrir, vai abrir...
– Eu prometo, não esqueço, não esqueço...
– Por favor, não esqueça, não esqueça...
– Adeus!
– Adeus!
– Adeus!



Pq o cara é foda

domingo, setembro 10, 2006

poema do corno

http://media.putfile.com/cornopoema-wwwvizinhoblogspotc
om

segunda-feira, setembro 04, 2006

Wopila!

"Hanhepi iyuho mi ihanbla ohinni yelo
O sunkmanitutankapi hena,
sunkawakanpi watogha hena,
oblaye t'ankapi oihankesni hena
T'at'epi kin asni kiyasni he
akatanhanpi iwankal
Oblaye t'anka kin
osicesni mitakuyepi òn
Makoce kin wakan
WakanTanka kin òn
Miwicala ohinni - Hanhepi iyuha
kici - Anpetu iyuha kici yelo
Mi yececa hehaka kin yelo, na
ni yececa sunkmanitutankapi
kin ka mikaga wowasaka isom
Uncipi tuweni nitaku keyas ta k'u
Unwakupi e'cela e wiconi
wanji unmakainapi ta yelo
Anpetu waste e wan olowan
le talowan winyan ta yelo
Unwanagi pi lel e nita it'okab o'ta ye
Untapi it'okab o'ta
Na e kte ena òn hanska ohakap
ni itansni a'u nita ihanke yelo"

Eu ainda sonho toda noite com os lobos, os cavalos, essas pradarias sem
fim.
Os ventos inquietos sobre a montanha.
A fronteira incólume dos bons amigos e parentes

Eu ainda acredito na terra sagrada onde habita o Grande Espírito.
Todas as noites
Todos os dias
Eu sou como o alce
E vocês como os lobos que me tornam mais forte

Nós não devemos nada vocês

Nossa única dívida é uma vida para nossa Mãe
Bons tempos em que podíamos cantar para ela

Nosso espírito estava aqui muito tempo antes de vocês
Muito tempo mesmo antes de nós
E por muito tempo ainda estará
Até o dia que seu orgulho lhe conduzirá ao seu próprio fim.

Wopila!
Mitakuye Oyasin,
Menkaiká

Mais uma coisa q vamos perder daqui a alguns anos...

quinta-feira, agosto 31, 2006

Do nada (ou rapidinha sintética)

Horário político é bala
por que quando não tenho PN pra fazer
também não fico na televisão
"Alguém vai mudar o Brasil"
defina mudar

terça-feira, agosto 15, 2006

Não prentendia ser lógico

O simples medo te leva longe
Uma mente aberta cancelou-o hoje
Uma música silenciosa nas suas palavras
Um gosto diferente de sua
Esta é a vida em Marte
- Você pode me ouvir, você está dormindo?(ele)
- Você vai me violar agora?(ela)
- Deixe a política para os homens maus
- Eu acredito em suas mentiras.
- Há um paraíso aos meus pés.
- Sou eu quem vai sangrar?
- Você devia rogar a Jesus.
- Eu não acredito em deus.
Ela sempre quis estar ausente. Você já viu seu rosto? Já a cheirou? Qual a diferença? Não se parecem semelhantes no seu íntimo?

sábado, agosto 12, 2006

Cópia não autorizada

Usurpei esse poema do Feijoada quase completa (http://www.feijoadaquasecompleta.blogspot.com/) gostei pra caralho e tá ai:

Vício

Sua poesia já me consumiu três cigarros.
Também uma folha A4 inteira de sonetos mal feitos
Como um fraque esquecido no armário à espera
De que lhe encham os bolsos com
As mais bonitas palavras.
Mas pensando bem é assim mesmo: quando o coração
Não mais cabe numa folha, haverá outras em branco.
Basta entender esta complicada ferrovia
E pensar que tudo não passa de estações estações estações.
Em outros papéis, apesar de brancos, saias, varandas, tantas músicas
E correrias nas escadas ainda te esperam.
Esperam bocas que irão marcar feito carimbos passados
Em cartório situado na azul terra dos homens.
Esperam mares em ressaca onde o horizonte
Teima em se esconder, incorrigível.

Tiago Groba

de alguma forma me lembrou o Dos Três Mal-Amados Palavras de Joaquim - Cordel do Fogo Encantado:

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato
O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço
O amor comeu meus cartões de visita, o amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome
O amor comeu minhas roupas, meus lenços e minhas camisas,
O amor comeu metros e metros de gravatas
O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus
O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos
O amor comeu minha paz e minha guerra, meu dia e minha noite, meu inverno e meu verão
Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte

quarta-feira, julho 26, 2006

A Saga do Cocô do Cavalo do Bandido

(Frustração)

O sorriso de alguém, certas vezes, custa a lágrima do outro. O bandido é preso, morto, chutado pra fora da cidade, e o mocinho fica com a bela moça. Alguém tem que se dar mal. Acho que ninguém liga pra o bandido... Eu não sou o mocinho, deve ser por isso que eu estou pensando isso.

Isso aqui não é o relato de feitos heróicos. Na verdade, nem feitos existem por aqui. No meio do caminho havia uma montanha, quando não era isso era um abismo. Buracos, pedregulhos, que seja! Algumas vezes nem tinha nada que atrapalhasse meu livre transito. Só que meu costume por obstáculos de dimensões absurdas me faziam recuar, sem mesmo tentar pular ou escalar o nada.

Eu nunca fui o melhor da minha turma, nem o pior. As notas não era "meu Deus como essa criança é estudiosa!" mas também não eram "meu Deus, que desastre!". Quando agente é criança as coisas tristes nem têm valores tão grandes. Acho que algumas crianças aspiram serem destaque em algo, devo ter sido algo do tipo. Minha história não tão bela começa mais ou menos nessa época. As coisas não dão certo e isso se acumula, acumula, acumula... Chega uma hora que esse monte de lagrimas-de-outrem (nesse caso, minhas) são o principal motivo da infinitude de insucessos.

Ou não. Se eu sou realmente o bandido, fiz por merecer. Os bandidos sempre se dão mal, todo mundo sabe disso. Bandidos são apáticos e sem merecimento de atenção. Sou o bandido, claro! Se alguém tirasse uma foto com muitas pessoas, eu, certamente, me perderia facilmente no meio de tantos. (Sempre fui meio coadjuvante nas coisas). Porém, veja bem, eu sou um bandido esforçado. Depois de ter muita barba na cara e de perder a altura da cordilheira que se estende a minha frente, foi que eu, humildemente, entendi a minha situação.

Eu bem que gostaria de ver os outros chorarem, algumas vezes. Não estou sendo injusto, entenda... Quantas pessoas riram a minhas custas? Quantas coisas eu quis e fui ignorado pelo diretor do filme? Se bem que eu hoje em dia ignoro mesmo o diretor. Eu não pedi esse papel (ou pelo menos não me lembro de tal fato). Sorrir as vezes é tão bom... Tem gente me devendo umas lagrimazinhas, nem que sejam aquelas contidas, no fundo do quarto, no escuro...

No meu dicionário só existem poucas expressões e uma palavra pra tudo isso: Excesso e falta de expectativas. Falta de respostas. Ser ignorado. Sentir-se mal ao ponto de doer. Chorar sem desabar. Sorrir chorando. Chorar pelo sorriso. Frustrar-se...

Ah, vida boa essa de mocinho. Arrisco até a dizer que eles têm tanta confiança que um buraquinho de nada ou uma pedrinha idiota (claro, eles também passam por caminhos emocionantes) são facilmente liquidados pelo seu escudo otimista. E, o melhor, rir da cara do panaca que imaginou ter alguma chance contra aqueles dentes branquíssimos e sem cáries. Dentes de galã.

Se bem que quando o herói cai, a queda é bem pior. O vilão, coitado, já ta na merda mesmo, vai reclamar de que? Agora, eu, o bandido-mór, nunca caio. O meu saudabilíssimo pessimismo amortece qualquer coisa, parece que eu desci de escadas! É divertido descer as escadas. As vezes eu até curto isso, me chateio quando acaba os degraus e eu volto ao apático e plano chão. Sem graça...

Tem vezes que eu me empolgo tanto na decida que eu acabo cavando e brincando de me enterrar. O heróizinho de merda nunca cava. Ele ta lá, cheio de maquiagem e completamente confiante. Ele cai, quebra uma perna ou duas, joga a corda, volta pra a floresta pra treinar e mata o bandido.

O pior de toda a história são as mocinhas. Não precisa ser herói ou bandido pra descobrir a verdade indubitável da vida. O pior da história, realmente, são as mocinhas. O bandido é bandido por causa dela. O mocinho mata por causa dela. O vilão cava por ela. Experimenta tirar a donzela da história... Não vai existir mais mocinho e bandido... Nunca que eu irei querer ser a mocinha (até por fatos que dizem respeito a minha masculinidade). Elas conseguem ser piores que os bandidos, tenho certeza. O bandido todo mundo sabe que é aquilo mesmo. Ele não tira onda de bonzinho, não da pra disfarçar. Elas não, de acordo com a ocasião mudam o que quer que seja para satisfazerem qualquer coisa que imaginarem.

Ah mocinhas, quantas lágrimas eu dei de graça pra vocês hein? De graça mesmo, não ouve merecimento que não seja a auto-afirmação, o fortalecimento-do-ego ou o prazer interior. Isso não é o sorriso, é um sentimento egoistíssimo! Depois que compreendi meu papel, até que aceito descer até o fundo e cavar para dar um pouco do mostrar-os-dentes para alguém... Agora isso de auto-sei-la-o-que é babaquice do roteiro.

E assim crescem-se montanhas, vales, cordilheiras, e todas as falhas geográficas possíveis que têm como objetivo obstruir o caminho de um pobre coitado. Como eu, bandido e solitário. Eu e meu cavalo. De longe até da pra da uma disfarçada de bonzinho. Mas, todo mundo sabe, o herói é que é o bonzinho. O herói se dá bem. Logo: eu não sou o herói. O herói é o melhor da turma. O herói teria realizado boa parte de suas ambições. Ele sorri sem motivo, sem precisar, algumas vezes, arrancar lagrimas de ninguém, claro, ele é bonzinho.

Eu li algo certa vez, sobre doce e amargo. "O doce nunca é tão doce se não fosse o amargo", essas coisas que se encontra no verso de caderninhos adolescentes. Não existe doce pra mim. O amargo as vezes é meio doce, e a história termina aí. As vezes eu penso que eu já me acostumei tanto a essa condição, que chego a gostar do amargo. Parece que aquela lágrima que não caiu exteriormente equivale a um montão de risos. É como amor e ódio, são quase a mesma coisa, são extremos.

Na verdade mesmo, eu nem vim reclamar do meu papel. Se não fosse essa gigantesca falha geológica que tapa minha visão à frente, eu não teria o bom senso de, ocasionalmente, sentar ao pé dela e olhar pra o céu. De noite é bonito, eu gosto das estrelas, gosto de aspirar qualquer coisa que seja, mesmo sabendo que não vai dar muito certo. Uma chuvinha de açúcar por aqui claro que não cairia mal. Eu sei que chuvas são salgadas e cheias de poluição...

Olhar pro céu me faz um pouco mocinho as vezes, quem sabe até, sorrir estranhamente. A minha maneira, ao avesso, penso eu que esteja conseguindo seguir algum caminho. Não sou o melhor dos bandidos, eu sei, mas pelo menos eu consigo sair dos buracos sem danos físicos e com vontade de descer novamente. Não vou dizer "meu Deus, como é boa essa vida de bandido", mas não é pra tanto. Não me sinto em nenhum extremo, apenas próximo ao não mais agradável dos dois... Agora, aquela chuvinha doce, nunca que eu irei recusar. Se bem que se existir uma mocinha bandida, não precisa nem chover.

Anderson.

ps: morreram?

sexta-feira, junho 30, 2006

Insônia

E se esse papo de dizer que a mente pode nos levar aonde quisermos ir as coisas vão mal pra mim. Imagina se realmente quando eu bater as botas eu for pra um lugar qual eu acho possível. Estranho... quer dizer... mais estranho seria se eu não fosse pra lugar algum e simplesmente puff! Desapareci.
Outro dia desses estava imaginando o quanto de coisas são meio que desperdiçadas descaradamente. Direto aqui em casa eu fico sozinho, pensando, etc. Só que do jeito que eu sou, as vezes falo sozinho e tal. Seria engraçado pra quem está vendo, se tivesse alguém vendo, mas eu to sozinho pô. Não consigo conceber a idéia de que ninguém está me escutando, muito egoísmo eu falar comigo mesmo.
Isso é mais engraçado do que coerente? Talvez, mas eu me sinto meio convicto da primeira afirmação que fiz. Se eu puder criar um sistema que acolha este aqui, sem preocupações para mim. E bem, sozinho em casa, você sabe: lava prato, varre a casa, essas coisas que as pessoas costumam fazer e acabam ocupando a cabeça com outras coisas...
Numa dessas idas às idéias eu primeiramente começo analisando as pessoas. Penso que tanta gente aí não deve nem ter essa capacidade, analisar as coisas. Esses por aí que sequer conseguem se comunicar com outras pessoas e nem doentes são. Daí eu parto pra o princípio que essas pessoas, como não pensam, desaparecerão. Puff!
Já eu, que penso que penso, nem sei muito bem da minha estadia próxima. Mas, me ocorre um lugar até interessante e, como todos os outros lugares, extremamente possíveis (ou não).
Um outro ambiente. Não se trata mais de corpos e coisas que existem aqui, nada disso. Só existe a sua mente. É como se você estivesse de olhos fechados - o cara morre, pá, olho fechadinho, todo mundo morre assim. Aí sim, aqueles momentinhos sozinhos meus terão algum sentido, eu acho. No meu modelo, também existem outras pessoas, claro, porque são outras opiniões e mentes que fazem com que isso não seja tão mórbido (tá certo que o cara morreu...).
Bater as botas é só a outra fase pô, como engravidar. Engravida, 1ª fase (Mete na menina 1ª fase). Depois que tu morre você sobe o degrau (não lembra não... sempre rola na tevê dizendo que o cara foi pro andar de cima...).
No outro degrau o corpo não pode subir, como eu disse. O sistema é mais ou menos o mesmo: mentes sem nada, cheias, fechadas, tristes, desinteressadas, alegres, idiotas e até as sem rótulos. E bem, como o centro agora meio que é o corpo, o próximo provavelmente serão as mentes né? Elas se olham e enxergam o que estava bem escondido.
Doideira isso né, eu admito... Eu também não estou nas minhas melhores condições. E ah, por via das dúvidas nem vou me agoniar mais com isso. Não lembro de ter conhecido alguém que tenha voltado.
Mas peraê... se por acaso as pessoas não voltarem? É estranho de qualquer jeito, eu não tenho certeza de nada - talvez esteja certo de que não estou tão sóbreo. Talvez nada disso seja importante. Talvez não exista importância...
Ai como eu queria ser uma pedra. Uma pedra não precisa ir pra lugar nenhum... Elas sempre estão ali, como só as pedras, lindíssimas e robustas, conseguem estar; paradas, inertes como uma pedra. Imagina só, eu nem sequer sentiria que seria uma pedra, pedras não precisam disso...
(Em compensação, pedras não sentem o resto. Pedras não dão risada. E bem, pedras não ficam fora de si nem tropeçam nas pernas...)
Se essa história de degrau (tropeçar no degrau, trocadilho, pá) for verdade, eu acho que eu era uma pedra hein? E sim, acabei de me lembrar que era uma pedra. Me arrependi, como só uma pedra idiota e parada no chão sabe se arrepender. Talvez seja melhor aqui mesmo, eu me conformo.
Mas pra que esse segredo todo? Porque não me disseram logo que ia ter outro andar no shopping center? Ia ser melhor pô... o passeio é bem mais divertido quando se tem uma idéia dos momentos de adrenalina e descanso que se passam pelo caminho. Se bem que um pouco de suspense pode cair bem né? Se o próximo passo for me conformar eu acho que daqui a pouco eu vou deixar esse piso hein... Se essa história de dizer que as pessoas eram pedras antigamente, eu acho que tem mesmo sentido. Elas voltam a ser o que eram antes, paradas como pedras e dentro de caixas de madeira. Pedras pedras... Tudo isso só porque tropecei em uma quando tava voltando pra casa. Pensando bem, acho que vou curar toda essa inconstância lá no quarto... (como só as pedras sabem).
Anderson Gomes

ps: esse é o primeiro texto que eu posto aqui que realmente preenchem os pré-requisitos do to-doidao... hahahahahaha.

a excreta da bactéria, do parasita, do verme, da bosta, do cavalo, de napoleão

se deus criou a Terra, é capaz dele nem saber q porra q ele fez:
http://www.rense.com/general72/size.htm

sexta-feira, junho 02, 2006

Unidos: Iludidos, Egocêntricos e um Maluco

Tem uma coisa que impera na índole dos seres humanos, que diz respeito a sua importância e dever sobre todas as coisas, com a qual eu não concordo. Vamos começar com um exemplo bem simples: Eu vou morrer assim que terminar de escrever esse texto. Minha possível importância? Eu acho que nenhuma. Várias explicações sobre essa corriqueira fatalidade.
Pra começar, o fato de que existir e bater as botas faz parte do processo. Acho que poucas pessoas discordariam de que é extremamente normal nascer e morrer. E onde está a simplicidade nisso tudo? É óbvio pra mim dizer e entender que ninguém é importante. Algumas convenções podem fazer você achar seus parentes, seu cachorro ou qualquer outra coisa importante, mas, se você não fosse você, o que seria importante?
Viajando um pouco, se você fosse uma planta, uma mato de jardim por exemplo. O que seria importante pra você? Como você é um ser humano provavelmente, não poderá responder a isso, mas, digo de antemão que a resposta é irrelevante. Se você fosse um planeta, o que seria importante pra você? E se você fosse o Sol? Pode parecer que eu esteja me contradizendo, já que parece que eu quero dizer que as coisas são feitas de pequenas importâncias e, então, você ganhou o troféu "pequena-importância-existencial". Recolha-se a sua insignificância porque não é nada disso.
Se eu morrer depois de escrever isso, o que acontecerá com o planeta? E com o Sol? Certo, eu não sou tão importante pra servir como comparação... mas se formos todos nós? NADA. Isso é a nossa influência no restante desconhecido do cosmos. Está na história da humanidade achar que é a enviada divina e que sua importância é incontestável. Certo, companheiros terráqueos, vamos nos comparar então. O que é normal relacionado às outras espécies? Vamos dizer que seja o instinto. Instinto humano, não lembro de ser muito influenciado por ele. Acho que esqueceram de me ensinar essa matéria na escola. Opa! Instinto foi substituído por normas sociais? Digamos que uma porcentagem considerável (de instinto) foi abafada por algumas invenções da nossa inteligentíssima espécie. O pior de tudo isso é que historicamente não tivemos qualquer espécie de senso de importância...
Exemplo: O ser humano é importante. Seres humanos respiram. Logo: O ar é importante. Comprovação disso: Nós poluímos porque somos inteligentes.
Exemplo2: O ser humano é inteligente e importante. Outras espécies são inferiores. Logo: Só o ser humano tem direito incontestável à vida porque é o único importante pra tal. Comprovação disso: Grandes guerras mundiais, destruição da espécie por intolerância. S
omos (enquanto grupo ser humano) tão importantes que se deixássemos de existir, ninguém iria reclamar. Não estou recorrendo ao sistema metafísico, não é isso... Mas, considerando todas as outras coisas que já aconteceram, eu sei que as únicas pessoas que reclamam da des-existencia dos outros, são os próprios humanos (isso quando reclamam né?). No reino animal, acontece coisa semelhante, lógico, mas isso não diz muita coisa. As coisas continuarão existindo mesmo quando nossa importantíssima presença não se manter.
Agora vamos relacionar isso com o fato de eu deixar de existir quando terminar de escrever. Começando pelo contexto social. Familiares, lamentarão, amigos lamentarão, conhecidos lamentarão. Ponto. Duvido muito que o Sol se importe, ou que Vênus se importe. Será que pelo menos a lua, que está bem próxima se importará? De qualquer maneira, o fato dela se importar ou não é apenas uma lindíssima forma de eu me sentir menos insignificante, mas, ela continuará existindo, importando-se ou não.
O erro nisso tudo que eu disse é que fica parecendo que a Lua, o Sol etc... É que são importantes. A realidade destruidora é uma só, e provavelmente, ninguém concordará. Nada é importante. O que é preciso pra ser importante? Bem... importância é uma coisa inventada pelos seres humanos. O oxigênio pode ser importância pra alguns seres existirem e tal, mas isso não chega a ser um absurdo. As coisas existem, isso é normal, ponto. Esse lance de comparação é uma coisa muito humana, as pessoas fazem isso consciente e inconscientemente. Eu fiz durante boa parte desse texto, você continuará fazendo enquanto lê e vai fazer o restante da sua normalíssima existência.
Você poderia pensar: Se nada é importante, porque existimos? Resposta: Sei lá. Mas o fato de existirmos não nos dá nenhuma importância, sinto muito. Você, provavelmente, impregnado de valores sociais, deve pensar que uma formiga não é tão importante. Uma formiga existe, certo? Porque então ela não é tão importante quanto você já que ambos pertencem ao mesmo conjunto? Resposta: Humanos adoram estar no topo da pirâmide. Imagina que complexo de inferioridade seria da nossa espécie se de uma hora pra o presidente respeitadíssimo da gloriosa ONU dissesse: - Amigos da nossa unidíssima humanidade, somos tão importantes quanto as baratas de nossos esgotos, as formigas de nossos jardins e as bactérias de nossas bocas.
Um ser humano não faria isso. É um valor tão impregnado esse de "endeusar" as coisas que existem, querer dar muito sentido nas coisas que ficam diante dos seus olhos. Eu faço isso, é óbvio. Eu sou um ser humano (ó que descoberta...) . Só que eu tento dissociar de mim alguns valores, e, cheguei a essa conclusão...
Mas diante de tudo isso, ocorre um probleminha só. Se todas as pessoas pensassem assim, mesmo que não completamente conscientemente, a vida seria meio quadrada por aqui. Seres humanos acabaram se habituando a se iludir e tal. Imagina se as pessoas não acreditassem em uma teoria sobre o paraíso, ou sobre reencarnação... Vai muito além de teorias serem verdadeiras ou falsas, não estou discutindo nada disso.
O lance de se iludir é uma coisa tão impregnada que quase ninguém percebe isso. Aquela velha história, parece até um joguinho; Nasce, estuda, dinheiro, filho, morre. Entre uma vírgula e outra existem ações que prendem os humanos cada vez mas, fazendo-os acreditarem em sua sociedade incontestavelmente. Exemplo: Acreditar que dinheiro é importante. Isso lhe prende a estudar (ou qualquer outra coisa que lhe leve às verdinhas), que irá influenciar seus filhos. Entre outros valores que se relacionam às moedinhas (não vou me prender a isso, senão eu só irei falar de dinheiro daqui pra frente).
O que eu questiono em suma, não é nem as clássicas "De onde viemos?", "O que somos?" e "Pra onde vamos?". O fato de nossa sociedade ser praticamente cem por cento do tempo baseada na ilusão, causa uma valorização a coisas banais que acontecem sempre, continuarão acontecendo e, você acredita completamente nisso. Observação: você é só 1 milionésimo de um resto de poeira no universo.
Quem sabe até isso tudo tenha sentido e eu sou o maluco que é do contra e não concorda com a simplicidade. Mas, no mundo que eu vejo e nas coisas que acontecem por aqui, eu não consigo acreditar que as coisas sejam tão idiotas assim. Se as pessoas conseguem valorizar o dinheiro e considera-lo um Deus, com a existência pode ser a mesma coisa. Seu eu for maleável, e você (caso discorde de tudo que eu disse) for um pouquinho também, vamos chegar mais ou menos a essa conclusão: Existir é tão importante assim? Nem tanto hein...
"Oh meu Deus, dê valor a sua vida, você só tem essa". Não é mais uma questão de dar valor a alguma coisa, é algo como achar que tem alguma importância. E como eu sou um nada em relação a tudo que existe, e, sabendo que se eu deixar de existir depois de terminar de escrever isso continuarei não sendo muita coisa, vou voltar a minha vidinha humana a qual estou habituado. Quem sabe eu consiga me iludir o suficiente pra acreditar no dinheiro e na vida, quem sabe até um dia eu seja tudo aquilo que eu sempre critiquei, mas, pelo menos inconscientemente eu sou o mesmo resto de poeira que fica lá no fundo do universo e que não tem muita importância pra o todo. Um nada pensante que tenta dar sentido a alguma coisa.

terça-feira, maio 23, 2006

dancem macacos, dancem

assitam o video e depois discutiremos:
http://www.youtube.com/watch?v=iuJ_XRjDRQU

domingo, maio 21, 2006

Sem título

Aproveitando a seção músicas
Música feita por 4 menininhos que se conhecem a mais de uma década felizes na despedida de BrahmAtum (vulgo danilo) e compondo música que devido a minha ignorância eu tenho a audácia de falar que eu acho que é chill out ou baseada (!) em:

Você é a luz
Que brilha no meu luar
Luz me que me faz recitar
Esta canção |bis
Que é sobre solidão

Tudo em vão
Tudo perdido
Nas minhas mãos
Estrela e diamante
Estrelas e diamantes

Luz do luar
Me faz recitar
Numa noite
Esta canção
De solidão

Só a título de informação FOI DE FUDER LÁÁÁ

ps: atum seu FOFO quero a letra da sua música que eu sei tocar

quinta-feira, maio 18, 2006

Relatos de Um Herói II

Toma-le vocês ai.
Eu não sou nenhum tenor, nem sou nenhum joão gilberto, mas, coloquei disponivel para vocês.
http://rapidshare.de/files/20808067/Anderson_-_Relatos_de_Um_Her_i.WAV.html

ps: a letra está alguns topicos abaixos ou, se ela sumir, em http://eh-foda.blogspot.com
ps2: Frango, coloque ela nos links :D

quarta-feira, maio 17, 2006

Há uma mágica natural flutuando pelo ar

Há uma mágica natural flutuando pelo ar
Que entra pela mente
Corrói e constrói pensamentos
Em compasso e descompasso
Fazendo do círculo elipse

No vazio do homem pós-moderno
Entre vícios ocos e contradições
Dou um trago na loucura
E descubro meu lugar:

No terraço de um prédio
Sentindo vento na cara
Observando corpos vivos e corpos celestes
Fugindo do caos, da ordem e do progresso

Vendo a vida passar lá embaixo
Deitado, sentado, calado
Presto atenção
As coisas vistas de longe
Menores parecerão
Menores pra mim serão
Victor Martins

Trilha Sonora: Pink Floyd - Green Is The Color