Um fogo de palha... Uns caras com diferenças e semelhanças. Cada um com seus medos, desejos, dúvidas, certezas quase sempre efêmeras. Uns caras que não suportam o tédio. Todo mundo sobrevivendo e gastando...
quinta-feira, outubro 05, 2006
domingo, setembro 24, 2006
segunda-feira, setembro 18, 2006
quarta-feira, setembro 13, 2006
(E)Histórias
- Normal
- O senhor podia passar uma manteiguinha - sugeriu a vendedora
- Minha senhora, até merda com manteiga fica gostoso
Lembrei desse pequeno conto da vida real pois estava vendo umas fotos e as fotos eram no pôr-do-sol ou com efeitos (P&B e envelhecidas)
terça-feira, setembro 12, 2006
Sinal Fechado - Chico Buarque
– Olá! Como vai?
– Eu vou indo. E você, tudo bem?
– Tudo bem! Eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro... E
você?
– Tudo bem! Eu vou indo, em busca de um sono tranqüilo...
Quem sabe?
– Quanto tempo!
– Pois é, quanto tempo!
– Me perdoe a pressa - é a alma dos nossos negócios!
– Qual, não tem de quê! Eu também só ando a cem!
– Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí!
– Pra semana, prometo, talvez nos vejamos...Quem sabe?
– Quanto tempo!
– Pois é...quanto tempo!
– Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das
ruas...
– Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança!
– Por favor, telefone - Eu preciso beber alguma coisa,
rapidamente...
– Pra semana...
– O sinal...
– Eu procuro você...
– Vai abrir, vai abrir...
– Eu prometo, não esqueço, não esqueço...
– Por favor, não esqueça, não esqueça...
– Adeus!
– Adeus!
– Adeus!
Pq o cara é foda
domingo, setembro 10, 2006
segunda-feira, setembro 04, 2006
Wopila!
"Hanhepi iyuho
O sunkmanitutankapi
sunkawakanpi watogha
oblaye t'ankapi oihankesni
T'at'epi kin asni kiyasni he
akatanhanpi iwankal
Oblaye t'anka kin
osicesni mitakuyepi òn
Makoce kin wakan
WakanTanka kin òn
Miwicala ohinni - Hanhepi iyuha
kici - Anpetu iyuha kici yelo
ni yececa sunkmanitutankapi
kin ka mikaga wowasaka isom
Uncipi tuweni nitaku keyas ta k'u
Unwakupi e'
wanji unmakainapi ta yelo
Anpetu waste e wan olowan
le talowan winyan ta yelo
Unwanagi
Untapi it'okab o'ta
Na e kte ena òn hanska ohakap
ni itansni a'u nita ihanke yelo"
Os
A
Todas as
E
E
Wopila!
Mitakuye Oyasin,
Menkaiká
quinta-feira, agosto 31, 2006
Do nada (ou rapidinha sintética)
por que quando não tenho PN pra fazer
também não fico na televisão
"Alguém vai mudar o Brasil"
defina mudar
terça-feira, agosto 15, 2006
Não prentendia ser lógico
Uma mente aberta cancelou-o hoje
Uma música silenciosa nas suas palavras
Um gosto diferente de sua
Esta é a vida em Marte
- Você pode me ouvir, você está dormindo?(ele)
- Você vai me violar agora?(ela)
- Deixe a política para os homens maus
- Eu acredito em suas mentiras.
- Há um paraíso aos meus pés.
- Sou eu quem vai sangrar?
- Você devia rogar a Jesus.
- Eu não acredito em deus.
Ela sempre quis estar ausente. Você já viu seu rosto? Já a cheirou? Qual a diferença? Não se parecem semelhantes no seu íntimo?
sábado, agosto 12, 2006
Cópia não autorizada
Vício
Sua poesia já me consumiu três cigarros.Também uma folha A4 inteira de sonetos mal feitos
Como um fraque esquecido no armário à espera
De que lhe encham os bolsos com
As mais bonitas palavras.
Mas pensando bem é assim mesmo: quando o coração
Não mais cabe numa folha, haverá outras em branco.
Basta entender esta complicada ferrovia
E pensar que tudo não passa de estações estações estações.
Em outros papéis, apesar de brancos, saias, varandas, tantas músicas
E correrias nas escadas ainda te esperam.
Esperam bocas que irão marcar feito carimbos passados
Em cartório situado na azul terra dos homens.
Esperam mares em ressaca onde o horizonte
Teima em se esconder, incorrigível.
Tiago Groba
de alguma forma me lembrou o Dos Três Mal-Amados Palavras de Joaquim - Cordel do Fogo Encantado:
O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato
O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço
O amor comeu meus cartões de visita, o amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome
O amor comeu minhas roupas, meus lenços e minhas camisas,
O amor comeu metros e metros de gravatas
O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus
O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos
O amor comeu minha paz e minha guerra, meu dia e minha noite, meu inverno e meu verão
Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte
quarta-feira, julho 26, 2006
A Saga do Cocô do Cavalo do Bandido
Isso aqui não é o relato de feitos heróicos. Na verdade, nem feitos existem por aqui. No meio do caminho havia uma montanha, quando não era isso era um abismo. Buracos, pedregulhos, que seja! Algumas vezes nem tinha nada que atrapalhasse meu livre transito. Só que meu costume por obstáculos de dimensões absurdas me faziam recuar, sem mesmo tentar pular ou escalar o nada.
Eu nunca fui o melhor da minha turma, nem o pior. As notas não era "meu Deus como essa criança é estudiosa!" mas também não eram "meu Deus, que desastre!". Quando agente é criança as coisas tristes nem têm valores tão grandes. Acho que algumas crianças aspiram serem destaque em algo, devo ter sido algo do tipo. Minha história não tão bela começa mais ou menos nessa época. As coisas não dão certo e isso se acumula, acumula, acumula... Chega uma hora que esse monte de lagrimas-de-outrem (nesse caso, minhas) são o principal motivo da infinitude de insucessos.
Ou não. Se eu sou realmente o bandido, fiz por merecer. Os bandidos sempre se dão mal, todo mundo sabe disso. Bandidos são apáticos e sem merecimento de atenção. Sou o bandido, claro! Se alguém tirasse uma foto com muitas pessoas, eu, certamente, me perderia facilmente no meio de tantos. (Sempre fui meio coadjuvante nas coisas). Porém, veja bem, eu sou um bandido esforçado. Depois de ter muita barba na cara e de perder a altura da cordilheira que se estende a minha frente, foi que eu, humildemente, entendi a minha situação.
Eu bem que gostaria de ver os outros chorarem, algumas vezes. Não estou sendo injusto, entenda... Quantas pessoas riram a minhas custas? Quantas coisas eu quis e fui ignorado pelo diretor do filme? Se bem que eu hoje em dia ignoro mesmo o diretor. Eu não pedi esse papel (ou pelo menos não me lembro de tal fato). Sorrir as vezes é tão bom... Tem gente me devendo umas lagrimazinhas, nem que sejam aquelas contidas, no fundo do quarto, no escuro...
No meu dicionário só existem poucas expressões e uma palavra pra tudo isso: Excesso e falta de expectativas. Falta de respostas. Ser ignorado. Sentir-se mal ao ponto de doer. Chorar sem desabar. Sorrir chorando. Chorar pelo sorriso. Frustrar-se...
Ah, vida boa essa de mocinho. Arrisco até a dizer que eles têm tanta confiança que um buraquinho de nada ou uma pedrinha idiota (claro, eles também passam por caminhos emocionantes) são facilmente liquidados pelo seu escudo otimista. E, o melhor, rir da cara do panaca que imaginou ter alguma chance contra aqueles dentes branquíssimos e sem cáries. Dentes de galã.
Se bem que quando o herói cai, a queda é bem pior. O vilão, coitado, já ta na merda mesmo, vai reclamar de que? Agora, eu, o bandido-mór, nunca caio. O meu saudabilíssimo pessimismo amortece qualquer coisa, parece que eu desci de escadas! É divertido descer as escadas. As vezes eu até curto isso, me chateio quando acaba os degraus e eu volto ao apático e plano chão. Sem graça...
Tem vezes que eu me empolgo tanto na decida que eu acabo cavando e brincando de me enterrar. O heróizinho de merda nunca cava. Ele ta lá, cheio de maquiagem e completamente confiante. Ele cai, quebra uma perna ou duas, joga a corda, volta pra a floresta pra treinar e mata o bandido.
O pior de toda a história são as mocinhas. Não precisa ser herói ou bandido pra descobrir a verdade indubitável da vida. O pior da história, realmente, são as mocinhas. O bandido é bandido por causa dela. O mocinho mata por causa dela. O vilão cava por ela. Experimenta tirar a donzela da história... Não vai existir mais mocinho e bandido... Nunca que eu irei querer ser a mocinha (até por fatos que dizem respeito a minha masculinidade). Elas conseguem ser piores que os bandidos, tenho certeza. O bandido todo mundo sabe que é aquilo mesmo. Ele não tira onda de bonzinho, não da pra disfarçar. Elas não, de acordo com a ocasião mudam o que quer que seja para satisfazerem qualquer coisa que imaginarem.
Ah mocinhas, quantas lágrimas eu dei de graça pra vocês hein? De graça mesmo, não ouve merecimento que não seja a auto-afirmação, o fortalecimento-do-ego ou o prazer interior. Isso não é o sorriso, é um sentimento egoistíssimo! Depois que compreendi meu papel, até que aceito descer até o fundo e cavar para dar um pouco do mostrar-os-dentes para alguém... Agora isso de auto-sei-la-o-que é babaquice do roteiro.
E assim crescem-se montanhas, vales, cordilheiras, e todas as falhas geográficas possíveis que têm como objetivo obstruir o caminho de um pobre coitado. Como eu, bandido e solitário. Eu e meu cavalo. De longe até da pra da uma disfarçada de bonzinho. Mas, todo mundo sabe, o herói é que é o bonzinho. O herói se dá bem. Logo: eu não sou o herói. O herói é o melhor da turma. O herói teria realizado boa parte de suas ambições. Ele sorri sem motivo, sem precisar, algumas vezes, arrancar lagrimas de ninguém, claro, ele é bonzinho.
Eu li algo certa vez, sobre doce e amargo. "O doce nunca é tão doce se não fosse o amargo", essas coisas que se encontra no verso de caderninhos adolescentes. Não existe doce pra mim. O amargo as vezes é meio doce, e a história termina aí. As vezes eu penso que eu já me acostumei tanto a essa condição, que chego a gostar do amargo. Parece que aquela lágrima que não caiu exteriormente equivale a um montão de risos. É como amor e ódio, são quase a mesma coisa, são extremos.
Na verdade mesmo, eu nem vim reclamar do meu papel. Se não fosse essa gigantesca falha geológica que tapa minha visão à frente, eu não teria o bom senso de, ocasionalmente, sentar ao pé dela e olhar pra o céu. De noite é bonito, eu gosto das estrelas, gosto de aspirar qualquer coisa que seja, mesmo sabendo que não vai dar muito certo. Uma chuvinha de açúcar por aqui claro que não cairia mal. Eu sei que chuvas são salgadas e cheias de poluição...
Olhar pro céu me faz um pouco mocinho as vezes, quem sabe até, sorrir estranhamente. A minha maneira, ao avesso, penso eu que esteja conseguindo seguir algum caminho. Não sou o melhor dos bandidos, eu sei, mas pelo menos eu consigo sair dos buracos sem danos físicos e com vontade de descer novamente. Não vou dizer "meu Deus, como é boa essa vida de bandido", mas não é pra tanto. Não me sinto em nenhum extremo, apenas próximo ao não mais agradável dos dois... Agora, aquela chuvinha doce, nunca que eu irei recusar. Se bem que se existir uma mocinha bandida, não precisa nem chover.
Anderson.ps: morreram?
sexta-feira, junho 30, 2006
Insônia
Outro dia desses estava imaginando o quanto de coisas são meio que desperdiçadas descaradamente. Direto aqui em casa eu fico sozinho, pensando, etc. Só que do jeito que eu sou, as vezes falo sozinho e tal. Seria engraçado pra quem está vendo, se tivesse alguém vendo, mas eu to sozinho pô. Não consigo conceber a idéia de que ninguém está me escutando, muito egoísmo eu falar comigo mesmo.
Isso é mais engraçado do que coerente? Talvez, mas eu me sinto meio convicto da primeira afirmação que fiz. Se eu puder criar um sistema que acolha este aqui, sem preocupações para mim. E bem, sozinho em casa, você sabe: lava prato, varre a casa, essas coisas que as pessoas costumam fazer e acabam ocupando a cabeça com outras coisas...
Numa dessas idas às idéias eu primeiramente começo analisando as pessoas. Penso que tanta gente aí não deve nem ter essa capacidade, analisar as coisas. Esses por aí que sequer conseguem se comunicar com outras pessoas e nem doentes são. Daí eu parto pra o princípio que essas pessoas, como não pensam, desaparecerão. Puff!
Já eu, que penso que penso, nem sei muito bem da minha estadia próxima. Mas, me ocorre um lugar até interessante e, como todos os outros lugares, extremamente possíveis (ou não).
Um outro ambiente. Não se trata mais de corpos e coisas que existem aqui, nada disso. Só existe a sua mente. É como se você estivesse de olhos fechados - o cara morre, pá, olho fechadinho, todo mundo morre assim. Aí sim, aqueles momentinhos sozinhos meus terão algum sentido, eu acho. No meu modelo, também existem outras pessoas, claro, porque são outras opiniões e mentes que fazem com que isso não seja tão mórbido (tá certo que o cara morreu...).
Bater as botas é só a outra fase pô, como engravidar. Engravida, 1ª fase (Mete na menina 1ª fase). Depois que tu morre você sobe o degrau (não lembra não... sempre rola na tevê dizendo que o cara foi pro andar de cima...).
No outro degrau o corpo não pode subir, como eu disse. O sistema é mais ou menos o mesmo: mentes sem nada, cheias, fechadas, tristes, desinteressadas, alegres, idiotas e até as sem rótulos. E bem, como o centro agora meio que é o corpo, o próximo provavelmente serão as mentes né? Elas se olham e enxergam o que estava bem escondido.
Doideira isso né, eu admito... Eu também não estou nas minhas melhores condições. E ah, por via das dúvidas nem vou me agoniar mais com isso. Não lembro de ter conhecido alguém que tenha voltado.
Mas peraê... se por acaso as pessoas não voltarem? É estranho de qualquer jeito, eu não tenho certeza de nada - talvez esteja certo de que não estou tão sóbreo. Talvez nada disso seja importante. Talvez não exista importância...
Ai como eu queria ser uma pedra. Uma pedra não precisa ir pra lugar nenhum... Elas sempre estão ali, como só as pedras, lindíssimas e robustas, conseguem estar; paradas, inertes como uma pedra. Imagina só, eu nem sequer sentiria que seria uma pedra, pedras não precisam disso...
(Em compensação, pedras não sentem o resto. Pedras não dão risada. E bem, pedras não ficam fora de si nem tropeçam nas pernas...)
Se essa história de degrau (tropeçar no degrau, trocadilho, pá) for verdade, eu acho que eu era uma pedra hein? E sim, acabei de me lembrar que era uma pedra. Me arrependi, como só uma pedra idiota e parada no chão sabe se arrepender. Talvez seja melhor aqui mesmo, eu me conformo.
Mas pra que esse segredo todo? Porque não me disseram logo que ia ter outro andar no shopping center? Ia ser melhor pô... o passeio é bem mais divertido quando se tem uma idéia dos momentos de adrenalina e descanso que se passam pelo caminho. Se bem que um pouco de suspense pode cair bem né? Se o próximo passo for me conformar eu acho que daqui a pouco eu vou deixar esse piso hein... Se essa história de dizer que as pessoas eram pedras antigamente, eu acho que tem mesmo sentido. Elas voltam a ser o que eram antes, paradas como pedras e dentro de caixas de madeira. Pedras pedras... Tudo isso só porque tropecei em uma quando tava voltando pra casa. Pensando bem, acho que vou curar toda essa inconstância lá no quarto... (como só as pedras sabem).
Anderson Gomes
ps: esse é o primeiro texto que eu posto aqui que realmente preenchem os pré-requisitos do to-doidao... hahahahahaha.
a excreta da bactéria, do parasita, do verme, da bosta, do cavalo, de napoleão
http://www.rense.com/general72/size.htm
sexta-feira, junho 02, 2006
Unidos: Iludidos, Egocêntricos e um Maluco
terça-feira, maio 23, 2006
dancem macacos, dancem
http://www.youtube.com/watch?v=iuJ_XRjDRQU
domingo, maio 21, 2006
Sem título
Música feita por 4 menininhos que se conhecem a mais de uma década felizes na despedida de BrahmAtum (vulgo danilo) e compondo música que devido a minha ignorância eu tenho a audácia de falar que eu acho que é chill out ou baseada (!) em:
Você é a luz
Que brilha no meu luar
Luz me que me faz recitar
Esta canção |bis
Que é sobre solidão
Tudo em vão
Tudo perdido
Nas minhas mãos
Estrela e diamante
Estrelas e diamantes
Luz do luar
Me faz recitar
Numa noite
Esta canção
De solidão
Só a título de informação FOI DE FUDER LÁÁÁ
ps: atum seu FOFO quero a letra da sua música que eu sei tocar
quinta-feira, maio 18, 2006
Relatos de Um Herói II
Eu não sou nenhum tenor, nem sou nenhum joão gilberto, mas, coloquei disponivel para vocês.
http://rapidshare.de/files/20808067/Anderson_-_Relatos_de_Um_Her_i.WAV.html
ps: a letra está alguns topicos abaixos ou, se ela sumir, em http://eh-foda.blogspot.com
ps2: Frango, coloque ela nos links :D
quarta-feira, maio 17, 2006
Há uma mágica natural flutuando pelo ar
Que entra pela mente
Em compasso e descompasso
Fazendo do círculo elipse
No vazio do homem pós-moderno
Entre vícios ocos e contradições
Dou um trago na loucura
E descubro meu lugar:
No terraço de um prédio
Sentindo vento na cara
Observando corpos vivos e corpos celestes
Fugindo do caos, da ordem e do progresso
Vendo a vida passar lá embaixo
Deitado, sentado, calado
Presto atenção
As coisas vistas de longe
Menores parecerão
Menores pra mim serão
Victor Martins
Trilha Sonora: Pink Floyd - Green Is The Color