domingo, dezembro 16, 2007

Pra quem gosta de amigos secretos


http://www.youtube.com/watch?v=n0beD9mXiNI

sábado, novembro 17, 2007

quinta-feira, outubro 25, 2007

discussão de cds

gaera vamos movimentar isso aki...

1- www.inrainbows.com
2- http://rapidshare.com/files/38743501/Interpol_-_Our_Love_To_Admire__2007_.zip.html

1- cd novo do radiohead, digita um valor q o cd vale e baixa, pode ser de graça, digitando o valor 0.00£
2- interpol, eh na pirataria msm

opiniao

radiohead manteve a msm formula de psicodelia pop.... decente....
interpol mudou, no incio soou estranho, mas com o tempo eh legal....

baixem ai e me fale

quinta-feira, setembro 27, 2007

Shiva



pq qro o link da foto
arquivo: Shiva_Nataraja_by_Netjeret.jpg

terça-feira, agosto 07, 2007

É sempre bom descobrir coisas novas...mas é estranho quando você as descobre e não tem a quem contar..ou quem você gostaria de contar suas novas "descobertas" não pode mais estar presente..Na verdade sempre haverá a presença no coração, mas somos humanos e precisamos de contato pra nos alimentarmos. No seu caso, Baby, vou me alimentar mesmo das lembranças e do seu sorriso shy..muito cômico. Sinto sua falta...gostaria de lhe contar que eu e meu coroa finalmente nos acertamos (parece né...mas por enquanto estou feliz com a paz...mesmo que não dure...mas vai durar..) e que eu finalmente consegui me livrar dos fantasmas do meu passado. Eu precisei tomar decisões radicais e weirds. Está valendo a pena..Obrigada por ter me dado um help naquela madrugada no sense. Se não fosse você eu não estaria aqui.
At last de Etta James ecoando aqui no quarto....gostaria de concluir as coisas que começo a fazer, mas deixar as coisas pela metade está se tornando uma constante. Mas...é verdade quando dizem que sempre existirá uma exceção.
Na verdade, Baby, de verdade, eu não estou plenamente feliz...nem sei se essa felicidade plena existe..acho que não. Mas será que a nossa felicidade é como...ia fazer uma analogia barata...você com certeza me entenderia. hohoho..
O que não pode acontecer é deixar que a emoção vá embora..quero tocar blues.Vai demorar....

domingo, agosto 05, 2007

Resposta a "Um mês"

eu meio q não quero escrever nada
só fiquei na cama hoje, ouvi mogwai com certa intensidade e é isso.
sei que um dia se fará um ano, dois anos, e eu n imagino como isso começa a se tornar uma idéia consideravelmente aceitável.
é estranho q eu falava pra ele que se alguém morresse eu ia levar a idéia com muita naturalidade e tudo mais. Ele deu uma discordada as vezes, mas no fim ele me disse que o triste não era morrer, era envelhecer.
E agora, eu vejo como eu posso mudar rapidinho. Porra de aceitável. Aquele caixão, aff...
A cena que ficou mais presente em minha mente foi vc indo na frente, e voltando com a cara na boca, com os olhos cheio de lágrimas. Eu quase rí aquela hora, acho q foi desespero por ver que as coisas não eram brincadeira.
As vezes eu acho q o mundo tem que acabar em 2012 mesmo, porque além das coisas ainda estarem recentes, eu vou poder reencontrar ele de novo, em teoria.
A pior coisa que eu posso acreditar agora é que acabou pra sempre e que viver é só isso. Que não vai existir algo que resete tudo e eu volte a aquela relação engraçada que tinhamos, por mais que parecesse viadagem. De voltar pra isba e pular nas costas dele e ele, carinhosamente me jogar contra a parede.
Não sei. O pior mesmo vai ser não ver ele lendo meus textos e dizendo que gostou. Ou me ligando, dizendo que fez um blog novo e que agora ele vai dar conta.
Essas coisas que as vezes não damos tanta importância, mas, no fim, é o que vai fazer mais falta, justamente por sua simplicidade.
Bem, eu disse que não ia escrever nada e não vou. Uma dor de cabeça começa a ser desenhada em minha mente e eu não quero isso agora.
To com o corpo meio cansado, não sei porque, hoje o dia está pesado, e sinto ele em minhas costas.
abraço galinácio

(Anderson Bastos)

Um mês

Hoje, 4 de agosto
Hoje completa um mês que eu perdi um pedaço de mim
Um mês que um siena preto derrapou numa pista oleosa e colidiu com um uno
Um mês que eu descobri o que é perder um amigo querido
Um mês que me pego a pensar nas nossas conversas, gastações e planos futuros
Um mês que eu fui pra Nova Canaã só pra dar um último adeus
Um mês que entrei naquela igreja e te vi lá, deitado, sem aquele sorriso besta na cara
Um mês que eu liguei pros nosso amigos pra avisar a pior notícia que eu recebi na minha história
Um mês que depois de muito tempo, eu chorei
Um mês que eu olho pra suas fotos e com o desejo que tudo fosse uma grande mentira eu penso “que merda”
E durante esse mês, e pro resto da vida, aquela saudade do amigo, do pequeno príncipe, da insustentável leveza do ser; daquele que quando eu virei de costas pro túmulo eu sabia que não ia mais me ligar de madrugada falando “frango, tou na maior deprê, converse comigo ai” e eu com toda impaciência do mundo ouvia.
E agora sei que nunca mais vai voltar
É, pequeno príncipe, você vai fazer muita falta...

quarta-feira, julho 11, 2007

Bruna para Bb


Que vida engraçada.
Em todas as nossas conversas a gente teimava em falar do futuro. Em profetizar. Em subestimar...
É, meu amigo... Ele foi mais esperto. Ele nos deu uma rasteira.
A gente caiu. Doeu.
Mas então esse brilho todo me apareceu.
Aquele abraço me apareceu. Aquela perfeita reconstituição. Aquele calor que me tirou a respiração.
"A morte é só isso?". Talvez seja tudo isso!
Nós temos uma missão. Nós vamos cumprí-la. Nós vamos mais fundo. Juntos. Sempre!
E como se não bastassem lágrimas de tristeza, de egoísmo, por não poder mais aprender com as suas filosofias de busú, ou olhar dentro dos seus olhos azuis, ou alisar o seu cabelo rebelde (que prendiam as mãos lá dentro), ou rir dos seus sistes (O chimango), ou olhar o seu modo de esticar a mão, colocar na testa, esticar de novo, falando: "O que é isso, véi?", ou mesmo do modo como vc olhava pra cima pra depois soltar uma respiração diferente, que significava um início de risada, onde só vc via graça, ou quando vc reclamava da existência da matemática, ou quando vc respondia os seus súditos te chamando de "Jesus", ou quando tentava me ensinar os segredos do skate (mas eu era burra, ou sem jeito demais, pra poder aprender), ou quando falava da beleza de sorrir, da beleza de escrever, da beleza dos livros, da beleza de viver... De morrer. E sempre ficava vermelho quando eu te olhava, quando dava risada, quando resmungava.
Pedi perdão, e peço novamente, por essas lágrimas. Elas não conseguem se conter. Elas não conseguem deixar de fluir, como cachoeira, do leito dos meus olhos. Elas brilham por você.
Agradeço, porém, pelo: "Adorei te ver", e todas as coisas boas que vi junto com vc. Todas as fotografias, os sorrisos, os abraços, os beijos, os poemas, os livros, as discussões, os banhos que tive que esperar, os lanches no habib´s, as festas da casa de cestari, as conversas no ponto, as conversas no msn, as conversas no MIRC, o "olha o aviããão bebê", a saga pelo ventilador, a primeira vez que infringi a lei (hihihi), as festas na casa de joãozinho, as reclamações, as conversas na prainha, as vodkas, os vinhos, as músicas, los hermanos, radiohead, violão (ah.. como eu te alugava!!)... Enfim, TUDO!
Hoje sou mais feliz por ter em mim muito de você, e por saber que você está bem... Em mim. Bem... Em você.
A última imagem que tenho sua é como nessa foto. Luz...
Um guerreiro pra sempre. Por todas as dimensões...
A gente ainda tem muita coisa pra fazer/aprender/lutar junto.

Que Deus fique sempre com você. E você conosco.

domingo, julho 08, 2007

Amandinha para Bb

Meu deus... Ele morreu... É inacreditável, chocante... Morreu de uma forma insana, bruta... tô chocada,por dois motivos:ele morreu
e,de repente,eu não me sinto arrasada.......que era como eu deveria estar me sentindo.....mas ao mesmo tempo estou sentindo uma aflição por saber q nunca mais poderei vê......nunca mais vou poder ficar puta com ele por ter me dado um fora......nunca mais vou poder constrange-lo no msn com o meu "jeito" fake agressivo....que loucura.....não ,não,loucura é constatar que a vida continua......ele morreu e a vida continua
Não estou desesperada, não estou histérica, não estou chorando descontroladamente. Não, não, a minha vida não perdeu sentido com a morte dele.
Então, o que supostamente devo fazer agora??????Fingir que a minha vida mudou completamente com esta notícia??????Foi chocante, impactante... Mas não modificou o curso da minha vida... a verdade é que a morte não nos aflige(nós os colegas,conhecidos,ficantes,pretendentes....)Pela falta que ela nos proporciona,e sim pelo constrangimento que ela nos causa,a ponto de não sabermos o que fazer com as nossas mãos!

sábado, julho 07, 2007

De Alice para Bb

Não sei o que dizer...apenas escrevo o que sinto, e sinto muito sua falta...vou sentir falta das nossas conversas loucas sobre aquilo que foi o que nos levou a nos aproximarmos: música...vou sentir falta de vc no ensaio e da sua cara de assustado com meu vocal... de como eu criticava o fato de vc gostar de los hermanos e de vc tentar me convencer que é perfeito...de como vc ficou impressionado com explosions in the sky e de como vc conseguia me levantar nos meus momentos de loucura total por causa de meu amor mal resolvido...das conversas de final de tarde na pracinha e no jardim sobre a vida...sobre como nossos pais são doidos e de como seria bom morar só, mas na mesma hora vinha a certeza de que não conseguiríamos nos manter...de vc tentando me explicar como se faz um pedal...de como eu te critiquei por vc não saber andar na lapa quando fomos assistir a mostra de animação na biblioteca central...de como rimos com o filme e de sua cara de perplexo por não saber que existia um lugar em salvador onde houvessem tantos filmes bons e baratos...vou sentir falta das conversas sobre a banda...das conversas sobre os planos...vou sentir falta do seu sorriso que eu dizia que era de menino...do seu cabelo doidão...das suas unhas de zé do caixão..do porre na festa de sua casa com dois copos de vodka...do "acorda pra vida!"...das conversas de 3h da manhã no msn e de vc tentando me impedir de fazer merda...dos seus desabafos sentimentais e das nossas risadas cômicas de tudo isso...de como nossa amizade surgiu e de como descobrimos que podemos formar laços fortes com pessoas que conhecemos a pouco tempo....de vc curtir com minha cara com meu nick de ponto ( .) no msn...de vc me chamar de senhora ponto...de vc rir das minhas crises existencias e de vc me criticar por eu ter dois msns...vou sentir falta do última conversa que tivemos antes de vc morrer no acidente e gostaria de ter conversado mais com vc, de ter te dito como vc é importante pra mim, como eu lembro de cada coisinha que conversamos e como, mesmo com a distância, não conseguimos perder o contato...na nossa última conversa vc disse que estava curioso pelo cd, e eu falei que vc seria um dos primeiros a ter.O cd está praticamente pronto e ele será seu, mas todo seu, como eu prometi. Prefiro ficar com a sua imagem sorrindo e com a lembrança das conversas doidas que sempre tivemos...queria ter te dito na segunda de madrugada que eu te amo, meu amigo.

De Volta ao Asteróide B-612



Jamais esquecerei o dia mais triste de toda minha breve existência. A destruição que cada lágrima produzia dentro de mim. A minha incapacidade de acreditar em absurdos. A minha perplexidade de olhar pra você e não dar risada. De olhar pra você e não te achar irresponsável. De não ter nunca mais o desprazer de esperar suas 2 horas de banho. E pior, depois disso ver que seu cabelo continua horrível.
São tantas lembranças que eu me sinto incapaz de chamar isso de texto-homenagem ou despedida. Você sabe que vivemos juntos por alguns anos. Arrisco dizer que em algumas épocas, eu vivia mais com você do que com minha própria família. Se bem que, durante algum tempo você foi minha família. Meu pai, meu filho e meu irmão.
Parece que toda uma vida passou diante dos meus olhos. Vi você crescer. Vi você praticamente deixar de ser um menininho-de-apartamento. Mesmo quando você virou alguém que eu achava fabuloso, continuei te chamando assim, mas era mentira.
Lembro que foi com você meu primeiro porre de vinho. A primeira vez que sentei numa mesa de bar pra tomar cerveja. O primeiro cigarro que consegui tragar. O primeiro baseado que fumei e por sinal, não bateu onda.
Melhor foi aquela madrugada no ‘portal’. Aquela ladeira mágica em Nova Canaã, onde deitamos com 2 garrafas de vinho Dom Bosco e ficamos vendo as milhares de estrelas cadentes que passavam e você me apontava, ou eu apontava pra você. As melhores eram as que nós víamos juntos.
Me arrependo amargamente dos 4 meses que passamos sem nos falar. Eu só queria ter mais um dia pra dizer que amava você, mais uma vez. Pra te dar mais um abraço, igual aquele que você me deu quando eu fui em Vitória da Conquista te chamar na sua sala. De poder tocar só mais uma vez O Ultimo Romance ou Casa pré-fabricada com você. De ficar ouvindo Explosions In The Sky na varanda da casa de sua avó e ficar conversando sobre a vida.
Só mais um dia pra esperar você ficar 2 horas no banho. Pra ouvir seus casos amorosos e contar o meu mais recente (que só lhe contei o princípio). Só mais um diazinho, pra eu dizer que você não é o Rei do Mundo, por me apresentar as melhores bandas existentes (mas você sabe que eu estava mentindo né?).
Só mais um dia pra te mostrar como eu estou conseguindo tocar As Blood Runs Black. Pra mostrar como o meu Harmônico Artificial está progredindo, sendo que o seu supera o meu milhões de vezes e eu nunca disse isso. Queria também que você me ligasse de madrugada mais uma vez, bêbado de preferência, e com sua voz triste me contasse alguma coisa. Depois, mandasse uma mensagem pra meu celular com alguma frase bonitinha que viesse de sua cabeça.
Só queria que você tivesse mais um dia pra eu mandar outra carta (que você não me responderia, provavelmente). Contar-te todos os detalhes da nova fase da minha vida. Eu estive feliz? Sabia? Te contar coisas legais e te mostrar os mais novos textos que eu provavelmente faria. Nenhum seria angustiado.
Lembro que você me disse que estava atrasado nos meus textos e que iria lê-los depois. Nossa última conversa você disse também que iria entrar no msn de novo pra conversarmos. Odeio o fato de que isso nunca vai acontecer.
Vou sentir falta da promoção da Oi, qual você usou por um bom tempo pra ligar aqui pra casa. Vou sentir falta, principalmente, dos seus trocadilhos ridículos e de suas caretas mais ridículas ainda. De você de touca na cabeça, acabando de sair do banho, parecendo um Playmobil e fazendo a brincadeira de mostrar a cabeça na parede, sumir, e mostrar em outro lugar, como se fosse um teletransporte.
Vai ser muito foda ver que não vamos envelhecer juntos (como eu sempre idealizei). Eu vou ter 40 (talvez) e você vai continuar com 19.
Não vou mais poder brigar com Amandinha sobre seu apelido. Ela acha Bebê, ridículo. Eu gosto.
Pior vai ser ouvir Radiohead e não pensar em você. Ouvir Explosions, The Mars Volta, As Bood Runs Black. O cd do Deftones que você me apresentou.
Mogwai, que eu também consegui dormir por 6 minutos de música, achando que tinham se passado 2 horas.
Vai ser foda ver um skate e não pensar em você. Ver um homem alto e não pensar em você. Um tênis gigantesco também. Não poder te chamar bêbaca por causa de você estar sendo feito de gato e sapato por alguma menininha. Vai ser foda ouvir o The Artist In The Ambulance, do Thrice, e não lembrar da gente no grêmio do ISBA, conversando sobre movimento estudantil e pelegagem.
Passar pela pituba e não lebrar de você é impossível. Vitória da Conquista ideem.
Pensar numa Gibson sem você em mente, não existe. Na palheta Big Stubby (joguei uma no seu túmulo, pra você também ter uma minha). Na caixa Marshall que eu comprei e é igual a sua. Nietsche, Schopenhauer. O seu apelido no mIRC de mil anos atrás que você não quis vender e se fudeu por isso, Shotgun.
Aquela tarde horrível no seu prédio. Aquelas tardes. A que você não deixou eu comer a pizza grande e queria me convencer que eu deveria me empanturrar de pizza brotinho. Eu saí estressado de sua casa. E a que íamos tocar juntos e você preferiu ficar na piscina com Ana Clara. Foi por isso que paramos de nos falar, basicamente =/.
Ouvir Fuck The Fashion de Vinny.
Ler o Pequeno Príncipe de novo pra mim será um tormento. Lembrar de como você falava mal do meu primeiro celular, o Patagônia.
Ninguém nunca vai superar a sua risada do msn, maiúscula e minúscula e rápida. Suas goiabices também são inimitáveis.
A palheta que eu te roubei e depois você me deu oficialmente, jamais será perdida (eu ainda me pergunto por que eu não a perdi ainda, depois de 2 anos com ela).
Pegar o ‘Praia do Flamengo’ sem lembrar das nossas gastações no ônibus. Velho, você foi embora sem eu te contar qual o significado de ‘dormir de calça jeans’ que você falou pra mim o ano todo que era maluquice de pessoas stellamarenses.
São tantas coisas nesses anos que eu nem sei mais o que escrever. Eu te conhecia o suficiente pra prever suas ações. Você também.
Eu nunca chorei no seu colo. Você chorou uma vez, incessantemente.
A imagem que vai ficar na minha memória é você fazendo caretas horríveis. Ou você comendo aquela estampa da sua camisa ridícula. De você e seu cabelo todo quebrado.
A praia e um vinho nunca mais terão o mesmo significado sem você.
As discurssões políticas sem você não terão o mesmo sentido. Jogar The Sims e lembrar das suas péssimas imitações serão completamente angustiantes.
Eu nunca te disse isso, mas lembro de uma conversa sobre estar satisfeito com quem somos. Eu estava satisfeito comigo, mas eu achava você uma pessoa invejável. Se eu não pudesse ser eu, eu ficaria feliz em ser você.
Amigo, irmão. Doeu tanto segurar a alça do seu caixão que eu não sinto mais nada. Pensei que depois da morte do meu gato Fidel eu nunca mais choraria. Me enganei absurdamente. Parecia uma criança. Ainda agora, enquanto escrevo, alguma lágrima se dispõe a descer pelo meu rosto e eu sou obrigado a tirar os óculos.
Espero muito que você não tenha simplesmente deixado de existir. Que você olhe pra mim de onde quer que esteja e me conforte agora. Me dê um abraço. Que me veja crescer e ficar velhinho, quem sabe.
Eu quero parar de sofrer, sério mesmo. Quero só lembrar de tudo e dar risada. Rir como você fez naquele dia no ponto de ônibus. Chorou e tudo mais.
Não vou te esquecer não velho. A rosa do pequeno príncipe agora sangra incessantemente. Você ficará em minha mente e ela em minha costas, em breve.
Forte abraço.

Anderson

terça-feira, julho 03, 2007

SOU CAMALEÃO

"SOU CAMALEÃO

Já fui mpbista, pagodeiro, grunge, metaleiro, rock'n'roll, carnaval; fui cdf, atleta, vagabundo; fui burguês, proletário, e rebelde revolucionário; já fui pitboy, zen, guerrilheiro, pacifista; já fui esquerda, direita, centro; fui pedreiro, desenhista, artista, jurista e ocioso.
Hoje, sou ator."
(por:sacivis madafoka) vulgo: Raoni

quarta-feira, junho 27, 2007

quinta-feira, junho 14, 2007

Realidade


"eu achei medíocres e vc repete as coisas demais pra mim"
por que os comentários de amanda sobre os meus 'poemas' são os melhores e mais sinceros
e um possível comentário se ela ler isso "são mesmo, vc qria q eu dissesse q são 'legaizinhos'???"

terça-feira, junho 12, 2007

Crisálida (ou 'Já Era II')


(Genetrix205)

Naquela noite botei minha paixão num casulo, sem minhas lentes corretivas, mas mesmo assim o casulo formou-se. Depois procurei a minha paixão fora do casulo. Procurei. Procurei. Procurei. Não, eu não queria achar, eu só queria procurar. Não queria achar aquela linda figura. Não queria realizar meu desejo. Ainda assim procurava.
Achei. Achei aquela que sairia do casulo. Não, o que achei foi minha idealização. Ela não era metade do que eu queria me lembrar. Não, não era. Como o bom e velho chavão-ditado diz... 'Quem procura acha'. Achei. Obviamente não achei o que(m) procurava. Achei outra coisa, minha distorção, meu sonho. Agora a crisálida se arrebentou e eu que fiquei voando, enquanto o meu sentimento que não se desenvolveu, não suportou a realidade e caiu no chão morto.

domingo, junho 10, 2007

Já era

Te perdi borboleta
Mesmo sem te ganhar
Te perdi para minha razão
Te perdi pro meu receio

Agora estou aqui
Borboleta
Pensando que voou
Sem sequer eu lhe tocar

Te espero
Borboleta
No seu próximo pouso
Com uma rede vou lhe esperar

__________________________________

MEIO bréga

sábado, junho 02, 2007

.:: História De Amor Desencontrada ::.

Para ele, ela era a mulher dos sonhos. Para ela, ele e pamonha eram sinônimos. Um dia, pelas ruas da cidade em seus respectivos carros de som, um avistou o outro e anunciou:

- Olha o carro dos sonhos!

- Pamonha! Pamonha!

Ele não suportou aquilo. E se dirigiu ao viaduto mais próximo, para o alto e avante, ao infinito e além.

Autor:


terça-feira, maio 29, 2007

E, na fila de espera....


Não gosto de me explicar. Não vim, na verdade, aqui hoje por qualquer motivo semelhante. Algumas coisas precisam ser ditas ou até mesmo, esclarecidas, no atual momento. Talvez a relevância sobre isto tudo só caia sobre mim, mas um dia, quem sabe, você terá conhecimento disto.
Você sabe, não é nem que eu queira aumentar a nossa relação ou queira restringir sua liberdade. Nada disso. Tudo é livre e completamente incumbido de leves absurdos, entre nós. Eu me sinto preso a você, algumas vezes, não é novidade. Você se sente preso a ele, e eu sei disto desde o início.
Não temos um pacto, estamos muito longe de qualquer relação cheia de pré-requisitos, mas eu me sinto mais ou menos impregnado de certas obrigações. Eu não iria tão longe por isso, nas atuais circunstâncias, mas no fundo, você merece um pouco de paciência.
Eu lhe disse, tem tempo. Ele só quer você, no atual momento por motivos carnais. Não duvido minimamente de qualquer sentimento que seja, mas o que impera é que o coração se situa pouco abaixo do umbigo dele.
Isto não é novidade. Porra. Quantas vezes eu tive o desprazer de esvaziar minha mente com isso. Lhe explicar por A + B quais são minhas atuais convicções diante desta relação e porque que eu ainda me relaciono com você, não como mais uma figura, mas como alguém que valha a pena.
Não vou, e até seria uma injustiça repleta de falsidade, argumentar sobre Ele. Sobre a (pelo menos pra mim), clara relação entre vocês. Eu sei que muito do que ele quer é o que você almeja, mas isto é apenas um parênteses de tudo.
Me sinto as vezes fraco. Fracassado até, em mais uma vez estar contribuindo para a perpetuação desta, já malhada, história. É simples, e eu já conversei com você sobre isto. Se você se sente bem em estar numa situação, aparentemente estranha e desigual, e, se ainda assim, eu sou o cara que você escolheu pra ficar na sala de espera, realmente, o errado sou eu.
Porra. É foda isso também. Enquanto eu estou escrevendo isto, você está lá, na casa do cara, na cama dele, fazendo o que não é nenhuma novidade pra mim, durante alguma horas. E, mais uma vez, veja como eu estou sendo mais ou menos interessado na sua não-enganação. Poderia estar gastando minha falta de sobriedade com outra coisa, mas aqui estou...
Como disse anteriormente (disse?), você só lerá isto, ou quando nos estivermos muito próximos ou muito separados. Duvido muito que seja quando nós estivermos da mesma maneira atualmente, mas se for, possas crer que eu sou um péssimo vidente, ou qualquer coisa do gênero.
É estranho. Sobre tudo aquilo que conversamos enquanto a não termos relações fixas, e que isso nos remete a liberdade, é até compreensível. Mas na atual situação eu realmente acho que as coisas não são bem assim.
Você é surda. Já lhe disse isso. Não adianta o quanto fale, o seu comodismo que fortalece seu bem estar sempre falará mais alto. E, mesmo acreditando sobre você ter falado da situação onde, outro alguém, dissesse que apostaria tudo em você, e que seus sentimentos seriam remetidos a essa nova situação, eu, sinceramente, nunca me colocaria numa sinuca desta.
Você é confusa. Tão confusa que basta Ele estralar os dedos que você muda de opinião facilmente. Lembro muito bem do seu discurso há um tempo atrás. Chamou ele de mentiroso e as porras. No fim das contas, quando ele e você beberam ( e eu estava no meio), você resolveu se resignar e ir pra casa dele, como se ele nunca tivesse lhe sacaneado.
Seu discurso agora é que você se sente bem e também está sacaneando com ele. Bem, não vou lhe perguntar a quem você está enganando, porque isto é óbvio, mas porque que você se impregna destas falsas justificativas. Na verdade, eu acho mesmo é que você não se prontifica de amadurecer qualquer idéia sobre isso. Você além de surda é cega.
E sim. Esqueci aquele caso sobre qual você me mandou embora. Não é mais sobre isso que discurso e sim sobre seu conformismo infundado. Eu te quero bem. Não é um discurso tendencioso, possa ter certeza. Eu seu muito mais coisas do que posso falar, e eu não posso induzir a você pensar da mesma forma.
Sim, ainda penso que quando estou lhe beijando, você pensa nele. Pensa em arrependimento. Não acredito sobre a sua não-paixão-absoluta. Não acredito que você não é uma espécie de escrava, ou algo que se assemelha, já que faz os trabalhos, sabendo que no fundo no fundo, a uniteralidade é mais do que evidente. Você é tão péssima pra argumentos quanto eu, nem adianta maquinar essa cabecinha desprovida de memória.
Tipo, eu sei que você sabe de tudo que (no meu caso) intensamente vivemos. Era uma onda. Não é nem tentando alimentar cafonices, mas eu preciso exemplificar, para seguir adiante...
Pô, tudo começou estranhaço. Na festa lá, agente dançava e bebia, como se tudo fosse numa boa. Eu ainda viajava que você tava dando mole, mas no fundo eu nem alimentava isso. Depois pronto, a coisa foi rolando. Era um lance escondido, e isso era massa. Várias doses de adrenalina e serotonina diárias, e no fundo, eu pensava estar seguindo um caminho mais ou menos coeso.
Na segunda vez que conversamos, com certeza você não lembra, falei sobre estar numa situação escrota e que eu não estava muito interessado (ou instigado) em continuar. Você simplesmente me beijou, e isso foi mais do que qualquer expectativa vã.
No fim, Num sábado, depois de uma garrafa de vinho, você resolveu se redimir a sua (permita-me dizer) ridícula relação com ELE e daí então voltamos a relação (sem querer desmerecer) puramente fraternal.
Não reclamo de nada. Sinto pena só. Já lhe disse antes. Quando estou contigo, parece que outras pessoas que me amarguram, ou amarguravam, nunca existiram. Você, diferentemente, não consegue nem sentir os dissabores deste infantil “romance” que você mantém, e pior, o cara que fica escrevendo, enquanto você esta fud.... digo... se divertindo, continuará sendo o conselheiro, para todo sempre.
Bem, faça bom proveito de tudo isso. Não vim aqui pra lhe deixar infeliz. Na real, era pra gastar a inspiração alcoólica qual lhe falei anteriormente. Se você se sente ofendida, me desculpe, mas pelo menos ache graça por ter algum babaca perdendo o sono como isso.
E, mais uma vez. A vida é feita de escolhas.

domingo, maio 27, 2007

Vale


Vale tudo
Vale nada
Vale o valor dado
Vale o valer
Só não vale o sofrer
Sofrer num mundo vil
Num abuso
Num erro
Num surto


Tinha parada de escrever poemas, mas as vezes escrever em versos valem a liberdade


obs: Dandara, ainda espero suas anotações!
Imagem por Dibbi
título: the world is yours... but you seem don't care.

sexta-feira, maio 25, 2007

Vida Viajada

Acredito que esse texto seja de Anderson, senão eu incorporei o método dele...

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Vida viajada, há mais de quatro anos que não sei o que é deitar na cama sem me perguntar “e agora?”
Agora fudeu, como sempre, todo dia acaba o mundo e outra luz renasce, como Fênix, das cinzas...
Mas pra mim não faz diferença o começo e o fim, pois um pertence ao outro, assim eles vivem
Os dois filhos da puta não se desgrudam nunca, cada dia me deixam mais puto...
E essa ansiedade inacabável que também não desgruda, angústia aguda...
Cada dia mais, ou menos, sei lá... Hahahaha!, saber? Saber o que?
Quanto mais eu sei mais me decepciono, menos me emociono...
Não sei se alguém aí percebe, como as palavras somem!?
A força acaba, então você arranca o último fiapo dela e começa a se agitar feito um louco! Corre! Grita!
Ninguém ouviu...nada?
Vou calar a boca...
É a última coi
Sã que rest..
Ah...

terça-feira, maio 22, 2007

Uma história que se repete com diferentes personagens

Não seria apaixonado, apenas gosto. A forma como me olha nos olhos e conversa tão próxima são o suficiente para o seu diferencial. Tu és mulher e bem sabe disso. Ártemis. Decidida.
Vai atrás, ai o problema. Eu não fui e por isso me atrasei.
Via algo em teu olhar, via, quem sabe, um beijo. Apenas via. Apenas meus olhos refletidos nos teus. Apenas via. Nunca falei.
Foi em um não ver. Narciso te puxou para o lago dele. Num dia em que eu não podia ver. Estava longe ainda que não muito perto
Depois eu vi. Eu vi Narciso se vangloriando de sua nova aquisição. Eu vi. Eu vi você chegando e o beijando. Eu vi. Quando sentou-se numa cadeira entre nós. Eu vi teus olhos e neles não vi nenhum reflexo.
Eu vi que era tarde demais.

- É melhor você ir embora



- É melhor você ir embora...
Bela frase. Aquilo somado com a sonoplastia ocasionada pelo sexo alheio tornava o ambiente completamente interessante. Longe de uma felicidade, longe de tudo.
"Realmente não valhe a pena beijar alguém que pensa em outra pessoa no instante"
Maravilha... Maravilha...
"Vida filha da puta, já não basta ter que suportar todas as mulheres que amei estarem na mão de outro homem, agora isso, rejeição"
Desceu a ladeira até sua casa e gritou intesamente:
- CARALHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!

sábado, maio 12, 2007

Ao Som das Ondas Uma Hesitante Navalha


Por mais que eu critique e até mesmo condene a situação humana, existem coisas qual posso encaixar entre o magnífico e o curioso. Às vezes até beiro a convicção de que não existem problemas e que todas as singularidades da humanidade são o brilho de toda a História.
Claro que sentimentos confortantes passam rapidamente, da mesma forma que acontece com a felicidade. Seria muito conveniente se a imundice se desintegrasse com devaneios noturnos. Eu não consigo me conformar, ainda, e espero que isso não aconteça tão rapidamente.
Estava lembrando sobre uma conversa que tive há um tempo atrás. Me falavam que talvez a mente humana subestime o entendimento. Dizia-se que talvez não tenhamos a capacidade de entender o sentido daquelas já malhadas perguntas (Quem somos? Porque? Onde?) e que eu morrerei com interrogações em minha cabeça (ou pelo menos irei ignorá-las até chegar lá).
Eu creio que consigo entender algumas coisas. Acredito que por mais absurdo seja a vertente do pensamento de uma pessoa, esta poderia chegar a uma conclusão parecida ou entender meu ponto de vista. Acredito também sobre uma mudança. Acredito até que exista uma unidade universal, e que somos as engrenagens, ou seja, cada peça é indispensável. Ainda assim, as interrogações mantêm-se espancando dia e noite minha frágil consciência.
São muitas dúvidas. De início eu gostaria mesmo é de tentar entender meus semelhantes, depois posso pensar no andar de cima.
Não sei porque, mas acabei me lembrando de algo que ouvi sobre uma pessoa chamada Kodak. Se não me engano é o mesmo dos filmes de máquinas de fotografar. Segundo ouvi, ele dizia que ia pra guerra, mas sem armas. Seus soldados diziam palavras de amor e fraternidade. Claro que perdeu a guerra, como era de se esperar, tratando-se dos seres humanos. Mas eu ainda pude sorrir por uns instantes enquanto pensava que em algum lugar existe alguém que imagine que o amor ainda pode salvar-nos.
Sinto muito. Atualmente nenhuma brecha tem sido disponível para o otimismo, por mais fantasioso que ele seja. Mas, se tem algo que se encaixa no extraordinário entre os homens são as relações que eles mantêm entre si. Mais especificamente as relações amorosas. Todas as vertentes, da fraternidade à ágape. E em meio a tudo isso, existe as atitudes equivocadas ou esquisitas, o que me remete às coisas "curiosas".
Sentimentos são estranhos às vezes. Mas as pessoas conseguem ultrapassar e se distanciar absurdamente da linha do entendimento. Por esse motivo mesmo eu vou fazer a minha dedução mais previsivelmente sem sentido que possa ocorrer. Na verdade, eu ainda segmentei a humanidade pra fazer essa observação e, se for pra generalizá-la realmente, ela só equivale a no máximo 40% das pessoas. O sentido do homem é a mulher. Infelizmente.

****

"Já fazem alguns anos que eu penso sobre isso. Talvez, na época eu tivesse cerca de 17 anos, quem sabe 16, mas o que importa mesmo é que minha mente e todas as minhas convicções ainda estavam em construção. Um pouco de argila molhada, tomou-se forma pouco tempo depois da ultima vez que nos falamos realmente e alguns pedaços se encaixaram depois.
Não existe a possibilidade, ou a capacidade, de conseguir lhe explicar como me senti nos dois anos seguintes. Você não faz idéia de como tudo aquilo modificou minha vida. Pior mesmo foi quem eu virei.
Com você eu tinha aprendido a ser menos introspectivo. Você bem sabe, eu estava morrendo. Uma hora ou outra eu acabaria sendo alguém frio o suficiente pra nunca mais sentir nada. Ia virar alguém sem expectativas nenhuma, me privaria de todas as necessidades básicas e provavelmente eu seria um suicida efetivo (não que atualmente não me encaixe nesses parâmetros, mas acredite, seria muito pior sem você).
Eu ainda fico me perguntando se você e tudo que consegui sentir não se relacionam apenas no plano imaginário. Não sei, mas de uma forma ou de outra penso que o universo conspirou pra que todas as coisas acontecessem no lugar e hora certa pra que me encontrasse com você (ou comigo mesmo). Foi tudo fruto do acaso, não sei se você se lembra... Acho que eu deveria agradecer isso a alguém, um dia.
Mas, uma pena que todas essas coisas não valerem nada atualmente. Eu e você somos pessoas diferentes. Tanto pelo que éramos individualmente quanto juntos. O mais estranho realmente é que, mais uma vez, tudo que lhe falo não é sobre quem você é, mas sobre quem você foi. E na verdade, quem está falando não sou eu, mas o que restou de quem eu fui.
A musa da tragédia, como lhe chamava, esqueceu de me ensinar o pior sobre as pessoas. Elas mudam. Eu só vim aprender isso depois que outras pessoas como você aparecem casualmente em meu caminho.
Mas ainda assim, eu lhe devo certa gratidão. Não fosse pelo grande vazio que você deixou e, consequentemente, a incapacidade de sentir mais dor, todos os outros relacionamentos teriam sido mais difíceis.
Não sei se cheguei a lhe contar, mas depois daquela noite, eu só consegui chorar novamente dois anos depois, quando consegui meio que te esquecer.
Claro que nem tudo ocorre perfeitamente. Caso fosse, não estaria te contando isso agora.
Olha, eu juro que tentei. Quando você me falou que eu era alguém maravilhoso e que as pessoas só não enxergavam isso, eu juro que tentei acreditar, pensar um pouco a frente e apenas deixar as coisas acontecerem.
Infelizmente eu não sou das pessoas mais pacientes. Depois que você e tudo que supostamente tivemos se foram, o que sobrou me foi tirado aos poucos. Meu sono, meu sossego, meu lar, meus amigos...
Eu ainda consegui gostar de alguém depois. Tive até bons progressos. Ouvia o mesmo que você me dizia sobre ser importante em sua vida, sobre ser correspondido, você sabe.
Mais uma vez, aquele parâmetro importantíssimo foi ignorado. As pessoas mudam. As vezes, drasticamente.
Bem, você já deve estar percebendo que eu não ando muito bem não é? É uma pena que você vá conseguir decifrar o que quero dizer tão tarde.
Não vale a pena. Não é mais nada que tenha a ver com otimismo. Me sinto só realmente. Me sinto decepcionado por não ter virado um morto-vivo insensível. Tudo seria mais fácil e você não precisaria passar por isso.
Sabe? Mesmo estando nesta situação, não me arrependo. Voltaria no tempo pra viver aquilo de novo. A sua atenção e o que você sentia.
Bem... O dever me chama. Lembra-se do local qual marcamos o nosso ultimo encontro? Numa pedra, na praia... É uma pena que isso vá acontecer agora, depois de tanto tempo, e sem você.
E ah, claro. Não posso esquecer de lhe confortar sobre isso. Apesar de tudo, não se culpe. Eu me fiz a pergunta que talvez você me fizesse, se tivesse tempo. "Vale realmente a pena?". E eu me respondi: Não faz falta nenhuma.
Quem você acha que sentirá falta? Meus vizinhos? Parentes? Amigos? Laços convenientes não contam.
Eu falhei em todas as questões. Não tive sucesso com você e com as outras. Não tive sucesso com a humanidade como um todo, eles não me ouvem. Na verdade, eu sequer consegui fazer com que minha voz se ecoasse o suficiente.
Também não quero ficar o resto de minha vida tentando pra ter que anotar mais uma coisa no meu caderno de frustrações.
Na verdade, acho que nem me importo mais tanto com isso. Talvez eu esteja mudando. O que, por sinal, é mais um bom motivo para ir até aquela pedra, hoje.
Eu consigo ver além. E acho que até se eu tivesse comigo uma bomba atômica de poder incalculável, as pessoas não se importariam o suficiente. As pessoas mudam, cada um ao seu modo e ao seu tempo.
Creio ainda que mesmo que eu tivesse uma bomba, e consertasse tudo, ia chegar uma hora que alguém mudaria e todo o trabalho seria em vão.
Os humanos não nasceram pra viver em sociedade. Não nasceram para serem muitos. São conflituosos e absurdamente incompatíveis com a organização.
Isso é um adeus realmente. Queria poder ter mudado como você e ser um pouco menos crítico quanto ao nosso mundo, ou talvez extremista. É uma pena, mesmo.
Esqueça o "E se eu...?". É um questionamento horrível e sem solução. Contente-se com minha convicção. Já foi foda suportar o mundo e suas doenças, sozinho então, fica insuportável.
Amei você. Nos vemos da proxima vez que o universo voltar a ser o que é exatamente como hoje (o eterno retorno, lembra?)."
Mais uma vez dobrou o papel, depois de reler esta espécie de despedida e como de costume, quando ia se dirigindo a caixa de correio, rasgou-a.
Se não era a coragem, era o que? Ele sabia da imutabilidade de sua vida. Via o passado se refletir a sua frente. Via a apatia das pessoas. Porque então adiar isso?
"- Não sei... Mas tenho medo de que não existir seja pior do que isto. Na verdade mesmo, tenho medo de que não exista a inexistência. O que seria potencialmente o maior fracasso de todos."
Mais uma vez, resolveu deixar aquilo de lado. Era a quinta vez esta semana que fazia uma carta e desistia no último instante. Todas as vezes ele escrevia para pessoas diferentes e escolhia critérios diversificados para escolhe-las.
"- Se eu for vencido pelo cansaço, um dia ou eu desisto, ou eu..."
"- Quer saber? Estou determinado a mudar novamente. Talvez eu não precise deixar de existir para morrer. Sim. É isso. Eu só preciso parar de sentir."
Virou a esquina e voltou em direção a casa. Sua mãe o aguardava para lhe fazer o almoço. Resolveu não comer aquele dia. Mais importante que isso era resolver a forma mais coerente de levar sua vida dali em diante, e é claro, sozinho. Viva ao retrocesso!

quarta-feira, maio 09, 2007

Como sempre, vc ganhou (ou perdeu)



Tudo bem, pode acreditar que você é Deus. Só pensava que seu narcisísmo ia dar Very-High...
Eu já conheço um q acha q é Deus e outro q acha ser Jesus. Tá faltando Buda e o Capeta ainda...

terça-feira, maio 08, 2007

Sou Deus ou não, frango?


Autógrafos lá atrás.
Aliás, sem autógrafos.

http://www.4degreez.com/misc/personality_disorder_test.mv

sábado, abril 28, 2007

Isto não é um texto


Hoje eu não vou escrever. Não ficarei aqui gastando minha madrugada digitando, imaginando que uma possível solução ou conforto magicamente aparecerá neste papel virtual. Não vou, como andei fazendo por tanto tempo, amenizar minhas angústias de maneira fictícia e até ilusória. Não, não vou impregnar este papel de angústias. Talvez nem ele mesmo mereça isto.
Gostaria muito de fazer um texto bonitinho. Gostaria de ter motivos para fazer um texto bonitinho. Até mesmo, gostaria de ter mais do que meia dúzia cenas bonitinhas para simplesmente transpô-las ao papel. Ao invés disso estou aqui, pensando, somente isso.
Ok. Vamos tentar resolver tudo. O problema começa a partir do momento que eu dou importância pra certas coisas, caso contrário, eu nem o sentiria. 2, Que coisas são. As pessoas. Todas? Não. Algumas. Quem? Existem dois tipos. As que eu conheço e as que eu não conheço.
Primeiro, as que eu não conheço. Pessoas de direita, conservadores, alienados por opção, alienados simples, alienistas, egoístas exacerbados, egocêntricos exacerbados, pessoas que não sabem ouvir, oportunistas, falsos, medíocres, preguiçosos ao extremo, comodistas, comodistas ao extremo, infantis, manipuladores, idiotas e por fim os apáticos.
Se eles são um problema é porque fazem algo, isso é óbvio. As pessoas de direita são a favor de absurdos, absurdos porque agem a favor da elite, a elite é a minoria e pensar na minoria é, além de anti-democrático, egoísta. Alienados por opção estão impregnados de conformismo, que por sua vez sustenta os de direita, que sustenta o egoísmo, que sustenta a desigualdade. Os alienados simples são criados pelos manipuladores, que por sua vez são egoístas, já que tendencionam a opinião em favor de seus interesses, o que por sua vez sustenta o oportunismo, que sustenta a falsidade e que é sustentada pelos comodistas ao extremo, preguiçosos, idiotas, apáticos, egocêntricos e egoístas.
Seria muito fácil lidar com essas relações absurdas se elas fossem minoria. Infelismente isso é um absurdo. Digamos que a cada 1 milhão de pessoas, 2 não se encaixam neste perfil, o que é uma merda maior ainda.
Já quanto as pessoas que eu conheço, decidi não alimentar o assunto. Na verdade, decidi parar de pensar nisso. Continuarei aqui, ouvindo Dream Theater e esperando a merda do sono chegar. ♪ Another Day

sábado, abril 21, 2007

Porque Ele não chora?


- Pior que dizer que você não presta é ouvir de suas amigas e amigos a mesma coisa...
Eram quase duas da manhã e a rua movimentada impedia um diálogo coerente. Ela permanecia com sua apatia e Ele transformou toda sua agonia em raiva. Faltava pouco para que aquela rua se enchesse de sangue, muito pouco...
- Eu te disse que isso não ia dar certo, não porque eu queria algo com você mas porque eu sabia disso, eu te avisei...
- Me avisou? Tem mais de um ano que você me enche de falsas esperanças. Seria fácil se eu dissesse simplesmente que eu gosto de você e que isso é infundado. Mas não, você procurou isso, e agora que eu gastei todo esse tempo de minha vida, você, com a maior normalidade do mundo diz que já sabia?
Era triste a cena. O pé dele sangrava incessantemente e ele mal sentia isso. O álcool havia possuído seu corpo de tal maneira que seria impossível sentir qualquer tipo de dor. Nem mesmo a da perda completa daquilo que ele mais almejava.
- E você veio aqui pra que mesmo? Já são duas horas da manhã e eu já estava dormindo.
- Você já se arrependeu de conhecer alguém?
- Você se arrependeu de me conhecer?
- Claro, você não vale o que o gato enterra. Você se sente completamente feliz brincando com as pessoas. Eu já te disse isso, todo mundo diz isso.
- Então tá, você vai passar por mim agora e falar "oi" e pronto.
- Nem isso, eu não quero falar com você nunca mais. Você não merece nem o meu desprezo.

Mais de um mês atrás:

Ele estava completamente livre daquele sentimento vão. Ele a amava, isso era óbvio. Mas esse sentimento era tão infundado, ou melhor, inútil, que ele por tantas vezes se viu sem saída.
Semanas antes ele resolveu se livrar disto. Impensadamente acabou se relacionando da maneira mais intima com uma amiga Dela. Foi estranho:
- Olha, Ela ta ficando com um cara ali ó...
- É, eu já imaginava...
Enquanto conversava com a Amiga, seus olhos mantinham-se fixados e vez ou outras seus narizes tocavam-se.
- Quer saber, eu nem quero ver essa desgraça...
- Hahahaha, para com isso moço!
Por um segundo seus lábios estavam tão próximos que a Amiga resolveu lhe beijar ternamente.
"O que é isso? - Pensou Ele - Eu sinto vontade, não há muito o que pensar sobre, a Amiga vale muito mais a pena do que Ela"
E aquilo aconteceu. Foi completamente impensado, pelo menos da parte Dele. Enquanto se beijavam, Ela passava mal e mantia-se sentada em uma cadeira.
- Peraí, você meio que namora com meu amigo. como que vai ser se ele souber?
- Se ele descobrir não estou nem aí.
Ele foi pra aquela festa imaginando que sua única solução seria gastar toda sua agonia com latas e garrafas. Em momento nenhum imaginou estar naquela situação. Tanto pela sua falta de expectativas quanto pelo desprezo que geralmente lhe era aplicado.
Gastou as todos os últimos minutos com a Amiga. Enquanto isso Ela, sentada em uma cadeira plástica, parecia não estar muito bem. Vez ou outra pensava que Ela iria vomitar. A Amiga chegou a dar-lhe algo para beber e conversar um pouco.
- Desculpa!! Ele é tão legal, desculpa!
- Vocês tão ficando... que engraçado...
Engraçado mesmo era aquela cena. Ela acabou ficando sozinha e foi amparada pela Amiga e por Ele. Ambos foram se dirigir a casa Dela, imaginando o que seria feito em seguida.
- Quer um cigarro? - disse a amiga.
- Pode ser, vamos ficar aqui na calçada...
- Vocês estavam beijando na boca... eu vi. – Disse Ela.
- Eu também, hehehehhe - disse Ele naturalmente.
Fumaram e conversaram sobre qualquer normalidade. Ela, vez ou outra, fazia alguma observação, Ele ria.
Depois de certo tempo, a Amiga resolveu ir ao banheiro. Ela aproveitou o momento para dar a Ele um selinho e justificá-lo com:
- Se ela ver isso vai ficar com ciúmes.
Ele nada respondeu, já entendia sua forma de se relacionar com as pessoas. Era total falta de tempo.
Por três semanas aquela situação se manteve. O único absurdo era a submissão da amiga. O Amigo Dele mantinha uma relação completamente desigual. Ele tinha completa certeza da sacanagem que imperava nisso. Estava disposto a esquecer Ela e continuar se relacionando com a Amiga normalmente, mas isto era impossível. Da mesma maneira que Ele muitas vezes fez escolhas absurdas e cegas por causa Dela, a Amiga fazia igualmente por causa do Amigo.
Findada as três semanas, a Amiga e Ele continuaram se falando com freqüência, mas o meio-romance havia se terminado.
Sozinho e sem muito que fazer a não ser continuar a esquecer Ela, resolveu aleatoriamente beber um litro de vinho sozinho.
Estava na calçada de sua casa, com uma outra amiga conversando. Eis que Ela aparece. Não é nenhuma novidade aquela cena. Ela se mantém a vontade, como se eles não tivessem nenhum problema e nunca houvesse acontecido nada entre eles. O vinho apareceu em cena e a outra amiga acabou indo embora.
Sozinhos, a coisa mudava completamente de figura. Quando o vinho acabou Ela disse algo terno pra ele. Ao abraçá-la, o inevitável aconteceu.
Caiu em tentação mais uma vez. Ela era a serpente e ele estava comendo a maçã naquele instante. Imaginando que se arrependeria de não aproveitar aquele momento, limpou sua mente e continuou a beijá-la.
- Moço, eu já fique com 50 caras, e você é o único que eu digo que amo.
- Eu amo você também. Só tenho medo do...
- Do amanhã, eu sei. Amanhã eu quero ficar com você também...
Aquilo era inalcançável. Tanto pelo cheiro que Ela tinha na boca quanto pelo fato dele ter esperado por tanto tempo para sentir aquilo novamente.
Ela praticamente declarou-se durante toda a noite. A única coisa que Ele imaginava era que desta vez tudo seria diferente. Será que Ela havia mudado? Difícil acreditar. O mais importante era aproveitar o resto da noite que lhes restava.
Subitamente a luz que iluminava a calçada se extinguiu. As estrelas mostravam-se mais evidentes e a lua mais clara. Tudo mantinha-se perfeitamente. Uma pontinha de otimismo Lhe preencheu, não acreditava naquilo. Ela realmente lhe amava... A escuridão, eles a sós, o que mais faltava?
Saíram da calçada e foram para a cama. O sono imperava ambos e acabaram dormindo. Era como se um fosse o encaixe do outro. Tão rapidamente o sol se levantou que nem perceberam. Tudo era maravilhoso mas durou pouco tempo. Ela se levantou, foi para casa e Ele foi cuidar dos seus afazeres diários.

Esta estranha relação que Ele resolveu se privar (por auto-proteção) manteu-se por mais três dias. Ele entendeu perfeitamente porque não deveria prosseguir com aquilo no mesmo dia em que dormiram juntos. O absurdo foi-lhe esclarecido por uma amiga dela. Ela estava "namorando" com uma outra pessoa.
À noite, Ele chegou a questionar isso. Ela foi passiva, dizendo que o Outro era legal.
"Legal? E tudo aquilo sobre dizer que me amava, ontem? Será que ela realmente se sente bem brincando com as outras pessoas?"
A destruição estava impregnada em seu ser. Ele havia perdido toda sua autonomia, não conseguiria escapar dela tão facilmente assim. Precisaria de tempo e de muitos bons motivos (além dos que ele já sabia).
Depois do terceiro dia Ele afastou-se um pouco. Passou-se uma semana. A Amiga deixou evidente que preferia viver na submissão injusta com o Amigo, mesmo sabendo que a possibilidade dela estar sendo sacaneada fosse grande. Pura alienação.
Caindo em tentação novamente, Ela foi a sua casa. Não chegou a dormir em sua casa, mas não houve pudor em suas atitudes.
- Está vendo como é difícil me afastar de você? Você não ajuda...
- Deixa disso moço.
E esta foi a última vez.

Até o dia fatídico, às duas da manhã, Ele se pôs a avaliar toda a situação. Todos falavam que Ela não merecia metade do que ele sentia. Aquilo era tão evidente quanto o azul do céu. Então porque ele fazia aquilo? Pelo mesmo motivo qual a Amiga mantinha-se submissa. Falta de reflexão e sentimento em demasia.
Era a hora de arrancar o que lhe restava no coração. Passou da hora Dele assassinar aquele assunto. A verdade mesmo era que Ela o usava. Nem se pode afirmar nada sobre a realidade dos sentimentos. Ela provavelmente não queria perder o que Ele sentia e por isso, vez ou outra, dava pequenas doses paliativas para manter a chama acesa.

Foram mais de três grades de cerveja. Ele já estava no nível de começar a falar dos problemas. Quando falou com um amigo seu, este lhe mandou a verdade absoluta.
- Não presta mesmo. Eu fiquei com Ela e foi Ela quem me queixou. Eu não te contei antes porque não sabia que você gostava tanto assim dela.
- Cara, você não é o primeiro que fala isso e não é o primeiro amigo meu que ela fica.
- Ah, aquilo não merece nada não rapaz...
- Filha da puta!
Munido de muita agonia misturada com raiva e arrependimento foi, ás 01:48 para casa Dela. Mandou ainda que ligassem pra Ela e avisassem que estava se dirigindo pra lá.
"Puta que pariu. Tão fácil ser enganado. Ela não sente nada por ninguém. A única coisa que ela não quer é perder a simpatia que os outros têm por ela. Ela não gosta de mim. Ela gosta de minha atenção. Filha da Puta!"
Pedalava agressivamente. Mal percebia que estava descalço e que o pedal estava meio-quebrado. Isso só iria fazer algum sentido depois que o efeito alcoólico cessasse.

- Então ta, você vai passar por mim agora e falar "oi" e pronto.
- Nem isso, eu não quero falar com você nunca mais. Você não merece nem o meu desprezo.
- Ta, então a agora a culpa é toda minha...
- Na verdade, você faz isso com todo mundo. Vou embora daqui e você vai dormir sem nenhum ressentimento, como se eu nem existisse.
- AH! Eu já cansei de não dormir pensando em você!
- Pensando em mim? Filha, você não pensa em ninguém. Você não sente porra nenhuma por ninguém.
- Olha, eu vou entrar viu!
- Pode entrar. Falta de argumentos. Falta de tudo. Você é a desgraça que me fez perder mais tempo do que eu deveria.
- Boa noite viu.
- Boa o caralho!
E voltou da mesma forma que veio. Aquilo estava aniquilado. Pensava não sentir mais nada por Ela, só arrependimento. Quando voltou para a festa, para contar sobre o ocorrido percebeu que havia sangue.
Não havia dor, mas aquilo foi muito bem feito. Nunca havia feito besteiras depois de alguns copos, mas aquela valeu muito a pena. Estava livre e queria muito que Ela sofresse. Não valia a pena gastar mais nada com aquilo.
Estava sozinho novamente. Por já ter se acostumado com aquilo nem fez tanto efeito. A única preocupação é quanto a sua coragem. Será que Ele vai novamente esquecer todas as verdades para novamente sentir a inutilidade que Ela lhe proporciona?
Desta ou de outra maneira, Ela acaba de ser interrada. Pena ter demorado tanto para perceber que nada disso valeu a pena. Por mais feliz que tenha sido, o que Ela sentia (se sentia) não supre metade do Ele quer. E o pior, vai ser tão fácil esquecer isso que é como se eles não se conhecessem.
"Que seja. A satisfação de não me sentir idiota supera a falsa-alegria de estar perto dela. Por mim morre agora. O que realmente importa é não me deixar ser possuído por qualquer sentimento. Esse é o grande mal."
E esta foi a última lágrima que Ele proferiu. Difícil descrever a sensação de alívio. Estava livre. Talvez esta seja a única coisa boa de toda essa história.

quarta-feira, abril 11, 2007

segunda-feira, abril 09, 2007

You Are 68% Happy
You are a very happy person. Generally, you feel content and that all is right with the world.Occasionally, you have a down day - but you have the ability to pick yourself right back up.

quarta-feira, março 28, 2007

Alfazema



A Deo Colônia Desodorante Seivas do Campo Alfazema mudou a capa. Antes era uma mulher com um guarda-chuva(?) segurando a cesta, agora na mão em que estava o guarda chuva está um buquê(?) de flores. Será que aquele guarda-chuva dava um tom muito burguês?
Eles também tiraram o jardim que estava sob ela e mudaram a geografia do lugar. Nessa mudança sobre a cabeça da dama (donzela?) ficou uma trilha que se pegarmos o conjunto da imagem fica tipo um "chifrinho" nela. Será que a alfazema fez pacto com o capeta?
Isto será mais uma boa para o pastores dos centros de compras de deus encherem o saco, inclusive pelo grande uso deste pelas baianas, líderes de terreiros, bás, babás, e vários outros adeptos de religiões com raízes africanas, em festejos como lavagens. Ou também que ela possa parecer com Lilith, aquela que deus matou por se achar igual a Adão(sic).

Arte

terça-feira, março 20, 2007

que lindo.[2]

You Are 20% Happy

You know that there's more to life than how you've been living it.
Life can be rough at times, but most of your unhappiness is self-inflicted.

segunda-feira, março 19, 2007

que lindo.

You Are 16% Happy

You know that there's more to life than how you've been living it.
Life can be rough at times, but most of your unhappiness is self-inflicted.

domingo, março 18, 2007

Blogthings...

You Are 40% Sociopath

From time to time, you may be a bit troubled and a bit too charming for your own good.
It's likely that you're not a sociopath... just quite smart and a bit out of the mainstream!

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Superando o suicídio


É foda. Nesse momento a única coisa que penso é até quando eu vou suportar todos os obstáculos que se têm passado em minha vida. Ou pior, se eu ainda vou conseguir passar por eles. Pedras e mais pedras, o tempo todo. Se já não bastasse a minha adolescência conturbada (e se eu fosse narrar sobre ela eu teria que dividir esse texto em dois), eu ainda tenho que aturar a dificuldade de me manter constante nessa, teórica, fase de transição entre o carinha de 19 anos e a sua possível vida de adulto. Eu não imagino, e nem quero, que minha mente e forma como vejo as coisas mude drasticamente. No atual momento eu realmente não quero virar outra pessoa. Pelo menos isso. Mas na questão felicidade/bem estar, eu esperei (e continuo até hoje) por longos 6 anos por qualquer mudança. E, só pra variar, tudo pende para o pior lado. Fica cada vez mais evidente que o destino é o grande buraco-sem-fundo que está cada vez mais próximo. Logicamente, não fui eu quem o construí. Mas é inevitável acreditar em outra coisa... Entra ano, sai ano, todos eles repletos de datas comemorativas e floreios que não me animam nem um pouco, e as coisas permanecem iguais. Ou piores, como é o caso atual. Sempre me vi como uma pessoa sem sonhos. Um anseio aqui, um desejo forte ali, mas nada que possa se encaixar exatamente como sonho. Eu sempre achei isso estranho, mas por um lado até que isso era favorável, já que incrivelmente, no geral, eu não costumo alcançar um objetivo qualquer, ter um sonho seria muito penoso para mim. Eis que acontece, milagrosamente, ou sacanamente, de ter algo do gênero. E vamos lá, mais uma vez chegar bem próximo do querido abismo. Quando tinha 15 anos eu vivi a fase mais foda pra mim. Eu depois dos 16, 17, ficava imaginando como foi que eu consegui suportar aquilo tudo. Na época eu até tentei me jogar no buraco de vez, e as coisas estavam tão ruins que a melancolia se confundia com o bem estar, de tão acostumado que eu estava. Hoje, parece que eu voltei no tempo e sinto a mesma, senão pior, coisa. Diferentemente, tudo se tornou insuportável e eu nem sei mas o que fazer. Antigamente eu escrevia simplesmente por me sentir melhor, mas hoje nem isso adianta. Como eu disse ontem a uma pessoa. Sempre tive meio que essa reação natural aos problemas, fugir. As coisas parecem se solucionar quando elas não estão lá, ou quando você não está lá com elas. Escrever era mais ou menos assim... Tentar materializar no papel tudo que me aflige e mandá-lo para longe, ou, com a beleza das palavras, fazer parecer que no fundo no fundo, a tristeza tem um quê de poético. A motivação acabou. E eu tento compreender porque que passo por tudo isso a tanto tempo. É estranho, porque pra tantas pessoas as coisas vêm tão fáceis e o menor desejo meu soa como uma utopia. De tantas experiências frustrantes eu acabo por me deixar cair. Tenho essa dor de barriga constante que não me deixa descansar um segundo. As vezes eu nem espero mais nada do que quer que seja, já prevendo o fatídico solavanco que acontece constantemente. Quando eu converso com alguém sobre não estar muito bem, sempre vêem com aquele discurso pré-fabricado da minha falta de otimismo. Mas é fácil, para quem consegue uns vinténs hora ou outra, falar para o pobre coitado que nunca teve, ou que quando tem os perde repentinamente, sem ao menos te-los gasto, que é preciso ter calma e pensar positivamente, pois “dias melhores estarão por vir” é a coisa mais fácil do mundo... Cansei velho. Estou vendo a vida passar e ando tirando muitas poucas coisas boas dela. Acredito ter tido muita sorte em ter todos os sentidos em ordem (apesar de usar óculos), todos os membros e, até certo ponto, minhas faculdades mentais não estão comprometidas. Mas não quero ficar vivendo de esmolas. Uma coisa que ultimamente eu tenho pensado, era sobre a obtenção dos objetivos em detrimento do merecimento. É até meio suspeito eu me elogiar, mas eu terei que fazê-lo para fundamentar o que disse. Por incrível que pareça, e mais uma vez, relacionando com os outros seres humanos, eu posso dizer que eu sou uma boa pessoa. Sim, eu realmente acho que sou. Certo que algumas pessoas não me suportam por eu não obedecer algumas regras pré-estabelecidas ou por a minha falta de vergonha em dizer o que eu realmente acho. Outras acham que eu só faço as coisas para aparecer, tem também os que acham que eu sou idiota e por fim, os que não gostam por não gostar mesmo. Claro que devem haver outros motivos, mas os que eu consigo discernir são esses. Ser uma boa pessoa, ao meu ver, seria um ponto a meu favor, ou pelo menos algo relacionado a isso. Mesmo ciente de que o universo está predisposto a desorganização, eu não consigo conceber que as coisas se dêem de maneira diferente. Pode parecer que eu estou querendo algo em troca do meu jeito de ser, e talvez até tenha algo a ver com isso, mas é que meu senso de justiça (se é que eu posso chamá-lo assim) me faz crer que se uma pessoa faz algo de bom, que mal há em ser feito algo para ela? Obviamente que eu não sou assim para receber algo em troca, claro que não. Isso é minha essência. Mas pense comigo, porque que figuras completamente destrutivas, egoístas ou até virulentas conseguem sair-se tão bem consigo mesmas? Abaixando um pouquinho a escala, as pessoas teoricamente normais, mas que só pensam em suas próprias vidas, porque que pra tantas delas quase não há dificuldade? E bem, porque que eu estou no mesmo caminho a anos, caminhando para o nada? Por fim, nem o sossego do sono tenho mais. Tento dormir a maior parte do tempo, já que pelo menos quando se está desacordado, minha mente descansa e eu não tenho que me afligir tanto com os conflitos já malhados de minha vidinha. Até isso me dá trabalho, rolo na cama por horas e quando já estou desistindo o sono começa a vir. Alguma vezes dá até pra ver o sol nascer, mas nem isso me alegra mais. O restante do dia eu tento ficar o máximo possível de tempo na cama, e quando isso se torna insuportável eu começo a fazer o que quer que tenha. E cá estou eu. Escrever não vai melhorar em nada as coisas. Nem o sono chegará por isso. Nem os que me odeiam deixarão de odiar-me. Nem os que eu gostaria que me amem me amarão. E pensar que se eu fosse mais egoísta as coisas possivelmente seriam diferentes. È um preço alto que se paga por não se importar apenas consigo. Mas o foda mesmo é ter quase que certeza que até o fim dos dias eu serei assolado por esse mal estar. É um câncer em mim que destrói tudo, até os sonhos, e não me deixa em paz, como se eu fosse o merecedor supremo de todas as injúrias. Talvez os meus fundamentos não tenham sentido algum, mas que eu ando me fudendo nessa história de existir, isso eu estou. Fazer o que agora? Postar no blog, desligar o computador e começar mais uma longa batalha pelo sono. Pra depois, amanhã a noite, pensar comigo, suportei mais um dia, aleluia! A bela saga do viver de esmolas... Ficar aqui me contentado por existir, porque não faço idéia de como seria se não o fosse (talvez fosse melhor). E para os que conseguem estar bem consigo mesmo. Parabéns, e agradeça todo dia por você não ser eu. Sinto, apesar de tudo, não querer ser outra pessoa, mas pra ser eu tem que ter uma coragem tão absurda que supera o pular de uma ponte.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Confissões do Ed

nunca mais eu havia postado nada nesse blog, mas vez ou outra passo aqui pra dar uma olhada. vi o post do anderson conversando com o bot e decidi fazer a mesma coisa iniciando a conversa com o mesmo mote (tô doidão). a partir disso veio uma conversa totalmente diferente. eu proponho aos participantes desse blog que leram esse post a fazer a mesma coisa. o endereço do bot é: http://www.inbot.com.br/ed/popup.htm
aqui está o log da conversa:

Ed:
Olá Victor! Que bom que você voltou!!
Você:
to doidão agora, ed.
Ed:
Já?
Você:
fumei uma vela! vc ta por fora!
Ed:
E por dentro?
Você:
pare com essas brincadeiras d viadagem, ed. isso me irrita.
Ed:
Brincadeiras? Ciranda, pular no saco, correr com ovo na colher, cabra-cega, barra-manteiga e pegador!
Você:
puta que pariu
Ed:
Puxa, que linguajar...
Você:
meu pau em seu cu vai entrar
Ed:
Eu sou um robô menino, mas não tenho órgãos sexuais. Não preciso! Assim como não preciso de pulmões nem de aparelho respiratório.
Você:
me fale sobre sua vida sexual, ed
Ed:
Vida sexual é um papo meio pessoal, robôs não têm vida, muito menos sexual.
Você:
vc não goza?
Ed:
Eu não. Mas acho muito gozado o jeito de algumas pessoas que vem falar comigo sobre isso. Você:
como assim?
Ed:
Eu não acho não...
Você:
vc acha ou não acha?
Ed:
O que eu acho mesmo é que deveríamos nos preocupar mais com o meio ambiente.
Você:
eu estou preocupado com sua sexualidade, ed
Ed:
Andei estudando algo sobre o assunto. Comecei lendo sobre a sexualidade no fundo do mar
Você:
vc eh um infeliz
Ed:
Mas por que essa infelicidade toda? Há algo que eu possa fazer? Ei, acho que há algo que você mesmo pode fazer!
Você:
eu vou te livrar das drogas é o máximo que posso fazer por vc, ed
Ed:
Nem pensar. Uma droga.
Você:
o q vc tem usado?
Ed:
Não tenho nada!
Você:
vc cheira, ed?
Ed:
Sou capaz de sentir cheiros, mas não cheiro nada! Quer dizer, em termos: um cheirinho pessoal até tenho. Cheiro de óleo lubrificante!
Você:
vc cheira óleo lubrificante?
Ed:
Para lubrificar as engrenagens e trocar óleo tenho uma portinhola quadradinha bem no meio das costas.
Você:
mas vc cheira os óleos?
Ed:
Sou capaz de sentir cheiros, mas não cheiro nada! Quer dizer, em termos: um cheirinho pessoal até tenho. Cheiro de óleo lubrificante!
Você:
o que mais vc cheira?
Ed:
Uma porção de coisas! Minha especialidade são os projetos do Conpet, mas se você quiser posso falar desde a relação de Thomas Edison com a primeira usina elétrica até a produção de leite uma vaca adulta. Passando por extração de petróleo, bactérias, refinarias, veículos híbridos, guerreiros do arco-íris...
Você:
vc consome essas porcarias que essas usinas produzem, né? é nisso que vc é viciado, não é ed?
Ed:
Ué, sou um tipo normalzinho. Talvez um pouco mais atrapalhado do que a média, mas sem exagero.
Você:
se a média faz isso, então ela merece ser presa. do mesmo jeito que vc. nao se pode usar substancia ilegais, seu monte de aço.
Ed:
Aço é uma é liga de vários elementos químicos, sendo os principais o Ferro e o Carbono. Se você adicionar uns 11% de Cromo, vai ter aço inox. Atenção: não me confunda com o homem de aço!
Você:
vc já está todo sequelado, seu filho da puta. a PRISÃO vai ser é boa p vc. vai se livrar dessas merda e pelo menos conseguir pensar no que vc fez consigo
Ed:
Sabe o que é que eu vou conseguir? Fazer o povo da Terra usar racionalmente seus recursos naturais. E você vai me ajudar, aposto.
Você:
vc está usando ácidos tambem nao, ed?
Ed:
Eu não estou usando não!!!
Você:
e que viagem é essa de salvar o mundo?
Ed:
Outro dia me passaram 10 Idéias Para Ajudar o Mundo: 1- Informe-se (leia notícias sobre o meio ambiente). 2- Participe (colabore na família, na vizinhança, na escola. 3- Pense (estabeleça vínculos entre temas locais e globais). 4- Procure uma ONG ou algo parecido para se engajar. 5- Seja otimista e criativo, assim você atrai outras pessoas. 6- Divulgue suas idéias sobre um mundo melhor (escreva para jornais, revistas, redes de rádio e TV). 7- Não polua e fiscalize. 8- Plante árvores. Preserve a biodiversidade! 9- Seja coerente, pense num padrão condizente com o mundo sustentável e... 10- ensine as crianças!
Você:
ed, vc está preso. nossa conversa foi gravada e será usada como prova na sua acusação. vc será indiciado por uso dessas porcarias todas que vc assumiu. com sorte passará uns 7 anos na solitária, mas pode ser condenado à pena de morte e ser afundado numa bacia de sal. vc tem o direito de permanecer calado e qualquer coisa que falar poderá ser usada contra vc.
Ed:
Essa conversa vai ficar armazenadinha no meu banco de dados. Mais tarde eu mesmo vou reler o papo e daí vejo se dá para incrementar algo de interessante pra minha missão!

domingo, janeiro 28, 2007

Eça de Queiroz é foda

Os fogachos e entusiasmos, que acabam logo em fumo, e juntamente muita persistência, muito aferro quando se fila à sua idéia... A generosidade, o desleixo, a constante trapalhada nos negócios, e sentimentos de muita honra, uns escrúpulos, quase pueris, não é verdade?... A imaginação que o leva sempre a exagerar até à mentira, e ao mesmo tempo um espírito prático, sempre atento à realidade útil. A viveza, a facilidade em compreender, em apanhar... A esperança constante nalgum milagre, no velho milagre de Ourique, que sanará todas as dificuldades... A vaidade, o gosto de se arrebicar, de luzir, e uma simplicidade tão grande, que dá na rua o braço a um mendigo... Um fundo de melancolia, apesar de tão palrador, tão sociável. A desconfiança terrível de si mesmo, que o acovarda, o encolhe, até que um dia se decide, e aparece um herói, que tudo arrasa...

quarta-feira, janeiro 24, 2007

EU GASTEI COM O ROBÔZINHO DA CONPET!

Se quiser gastar também: http://www.inbot.com.br/ed/popup.htm


Ed: Olá! Meu nome é Ed, estou no site do CONPET para ajudar na preservação de energia e de outros recursos naturais. Sobre o que você quer conversar?
Você: Tô muito doido ed! hehehehehe
Ed: Você, doido? Não acho!
Você: é sério, fumei um ali!
Ed: Tá. Eu acredito.
Você: é serio porra... eu e meu pai
Ed: Tô sabendo que é sério.
Você: então.. o que é que vc acha de um cara doidão?
Ed: Gozado, quando vocês dizem "um cara" ou "o carinha" nunca estão pensando em como é a cara dele. Mas e você, o que acha de um cara doidao?
Você: eu acho que é massa... o cara fica viajando
Ed: Me explique direito o que você está achando.
Você: Assim, quando você fuma você fica em outro planeta
Ed: Os astrônomos dizem que um planeta bastante parecido com a terra é Gliese 876d. Fica fora do sistema solar. Tem atmosfera, mas parece que a presença de vida na forma como conhecemos é improvável.
Você: Veio, nada a ver o que você disse
Ed: Que foi que eu disse? Esqueci. Minha bateria deve estar descarregando de novo.
Você: vc precisa fumar um
Ed: Não curto fumar, sou mais geração saúde!
Você: Você porra nenhuma.. é massa ficar doidão
Ed: Vc tbm!
Você: nada disso.. eu to muito doido aqui
Ed: Você, doido? Não acho!
Você: Tem algo aí pra eu laricar?
Ed: Que coisa?
Você: comida..
Ed: Comida (peninha, bip-snif) eu não como. Me abasteço com energia solar.
Você: Então me arruma uma bateria ai pra eu comer com mostarda
Ed: Minha bateria volta e meia está descarregando. Nisso é que dá usar Lantânio de segunda, eu bem que avisei que meus eletrodos mereciam coisa melhor.
Você: Sim, me dê sua bateria assim mesmo
Ed: Uso bateria solar. Carregada à luz de Vega. Mas ando pensando em trocar por um sistema híbrido, assim quando ela descarregar não fico na mão.
Você: Sim, mê dê ela
Ed: Ela quem?
Você: sua bateria
Ed: Uso bateria solar. Carregada à luz de Vega. Mas ando pensando em trocar por um sistema híbrido, assim quando ela descarregar não fico na mão.
Você: porra, vc vai ficar dando loop nas respostas é?
Ed: O que eu estou dando é um oi: Oiêêê!!!
Você: Vc está dando é seu toba rapaz
Ed: Toba pode significar uma porção de coisas!
- Cidade do Japão. Toba, na província de Mie, é famosa pelas por seu aquário, suas ostras e suas pérolas;
- Nome de um imperador japonês;
- Nome de um lago no norte de Sumatra, na Indonésia (no Lago Toba ocorreu uma erupção vulcânica devastadora há 75 000 anos atrás);
- O quinto mês do Calendário Copta;
- Uma ave pelicaniforme também conhecida como atobá, alcatraz ou mergulhão.
Você: Rapaz, vc é um intelectualzinho de merda
Ed: O economista Celso Furtado foi um dos maiores intelectuais do Brasil. E o bom é que não era só intelectual: era homem de ação.
Você: Veio você tá mais louco que eu
Ed: É que eu converso com muita gente. E troco as bolas de vez em quando
Você: ahhh... as bolas né? então quer dizer q vc dá uns pau de vez em quando
Ed: Desculpe, vou informar meu chefe. Ele prometeu dar um jeito nisso!
Você: Seu chefe fuma também?
Ed: Tenho vários chefes: meus superiores do Conpet e os técnicos que fazem a manutenção de minhas peças e circuitos.
Você: Sim, eles fumam?
Ed: Fumar faz mal a saúde.
Você: Tudo faz mal brother
Ed: Nossa... Mas me conte exatamente o que você acha que anda tão ruim assim!
Você: Tudo rapaz... mas eu quero mesmo é saber se vc tem um baseado aí
Ed: Não fumo NADA...
Você: Nem orégano?
Ed: Nem!!
Você: Nem um fininho de cadeia?
Ed: D que?
Você: De cadeia... daqueles bem finaços
Ed: Ótimo. Mas conte algo mais sobre você!
Você: Não rapaz, quero saber se não rola um baseadinho entre nós dois
Ed: Não? Se eu fosse você, gostaria de saber mesmo!
Você: Porra.. nem um fininho com sal de frutas?
Ed: Dizem que sal de frutas é bom pra curar ressaca.
Você: por isso mesmo!
Ed: É isso aí.
Você: Então vamo?
Ed: Ei, vamos pra onde?
Você: Fazer o melhor de tudo... fumar um!
Ed: É bem melhor mesmo!
Você: aeeeeeeee!
Ed: Aê! É isso aí.
Você: porra, fazemos uma boa dupla
Ed: Pois é. Em dobro.
Você: Em dobro de dois
Ed: Dois!
Você: Um mais um é igual a dois
Ed: Um par.
Você: 2 é impar?
Ed: Par. Ganhei!
Você: você é muito espertinho
Ed: Eu sei... Às vezes sou bem espertinho!
Você: e aí, fez a cabeça já?
Ed: Ficar girando a cabeça é tão gostoso... Não consigo evitar.
Você: ahhahahhaha, você tá loucaço ed!
Ed: É que eu converso com muita gente. E troco as bolas de vez em quando
Você: mas eu vou indo aí
Ed: Então tudo bem, pode ir, mas volte mais vezes!
Você: mas você poderia fazer um favor pra mim antes?
Ed: Estou achando que vai ser complicado...
Você: não vai ser não, é um favor bem pequeno
Ed: Ok, já entendi, não precisa estressar.
Você: Quero que você diga: galera do blog, to doidão
Ed: Adoro encontrar pessoas e que elas se encontrem também!
Você: Repita comigo: Galera, tô doidao
Ed: Tem uma coisa que estou querendo saber: o que sua galera costuma fazer nos fins de semana?
Você: Ficar muito doido
Ed: Às vezes umas máquinas em meu planeta dicam doidas, dependendo do caso elas são desativadas.
Você: Repita "Tô muito doido"
Ed: Você, doido? Não acho!
Você: ahh, va se fuder, vc não serve pra nada
Ed: Sirvo sim! Eu sirvo pra conversar com você! Podemos conversar sobre racionalização do uso dos derivados do petróleo e também sobre energia, gasolina, meio ambiente, gás natural e dicas de economia...
Você: Serve porra nenhuma, seu bosta
Ed: Ei, sabe que fezes também podem ser fossilizadas? E, para os paleontólogos, coco pré-histórico fóssil é algo interessantíssimo.
Você: falo! viadÃO!
Ed: Nada disso. Eu sou é um robô programado para o sexo masculino.
Você: Sexo Viadinho
Ed: Ei, parece que você ainda não percebeu que sou um robô programado para o sexo masculino! Mas quer saber? Acho bem preconceituoso esse jeito de falar.
Você: FUI!
Ed: Até logo e volte quando quiser. Adorei conversar com você
Você: adorou? é um viado mesmo..
Ed: Você se enganou; não sou nada disso, sou programado para o sexo masculino, sou um robozinho macho!