quarta-feira, junho 27, 2007

quinta-feira, junho 14, 2007

Realidade


"eu achei medíocres e vc repete as coisas demais pra mim"
por que os comentários de amanda sobre os meus 'poemas' são os melhores e mais sinceros
e um possível comentário se ela ler isso "são mesmo, vc qria q eu dissesse q são 'legaizinhos'???"

terça-feira, junho 12, 2007

Crisálida (ou 'Já Era II')


(Genetrix205)

Naquela noite botei minha paixão num casulo, sem minhas lentes corretivas, mas mesmo assim o casulo formou-se. Depois procurei a minha paixão fora do casulo. Procurei. Procurei. Procurei. Não, eu não queria achar, eu só queria procurar. Não queria achar aquela linda figura. Não queria realizar meu desejo. Ainda assim procurava.
Achei. Achei aquela que sairia do casulo. Não, o que achei foi minha idealização. Ela não era metade do que eu queria me lembrar. Não, não era. Como o bom e velho chavão-ditado diz... 'Quem procura acha'. Achei. Obviamente não achei o que(m) procurava. Achei outra coisa, minha distorção, meu sonho. Agora a crisálida se arrebentou e eu que fiquei voando, enquanto o meu sentimento que não se desenvolveu, não suportou a realidade e caiu no chão morto.

domingo, junho 10, 2007

Já era

Te perdi borboleta
Mesmo sem te ganhar
Te perdi para minha razão
Te perdi pro meu receio

Agora estou aqui
Borboleta
Pensando que voou
Sem sequer eu lhe tocar

Te espero
Borboleta
No seu próximo pouso
Com uma rede vou lhe esperar

__________________________________

MEIO bréga

sábado, junho 02, 2007

.:: História De Amor Desencontrada ::.

Para ele, ela era a mulher dos sonhos. Para ela, ele e pamonha eram sinônimos. Um dia, pelas ruas da cidade em seus respectivos carros de som, um avistou o outro e anunciou:

- Olha o carro dos sonhos!

- Pamonha! Pamonha!

Ele não suportou aquilo. E se dirigiu ao viaduto mais próximo, para o alto e avante, ao infinito e além.

Autor:


terça-feira, maio 29, 2007

E, na fila de espera....


Não gosto de me explicar. Não vim, na verdade, aqui hoje por qualquer motivo semelhante. Algumas coisas precisam ser ditas ou até mesmo, esclarecidas, no atual momento. Talvez a relevância sobre isto tudo só caia sobre mim, mas um dia, quem sabe, você terá conhecimento disto.
Você sabe, não é nem que eu queira aumentar a nossa relação ou queira restringir sua liberdade. Nada disso. Tudo é livre e completamente incumbido de leves absurdos, entre nós. Eu me sinto preso a você, algumas vezes, não é novidade. Você se sente preso a ele, e eu sei disto desde o início.
Não temos um pacto, estamos muito longe de qualquer relação cheia de pré-requisitos, mas eu me sinto mais ou menos impregnado de certas obrigações. Eu não iria tão longe por isso, nas atuais circunstâncias, mas no fundo, você merece um pouco de paciência.
Eu lhe disse, tem tempo. Ele só quer você, no atual momento por motivos carnais. Não duvido minimamente de qualquer sentimento que seja, mas o que impera é que o coração se situa pouco abaixo do umbigo dele.
Isto não é novidade. Porra. Quantas vezes eu tive o desprazer de esvaziar minha mente com isso. Lhe explicar por A + B quais são minhas atuais convicções diante desta relação e porque que eu ainda me relaciono com você, não como mais uma figura, mas como alguém que valha a pena.
Não vou, e até seria uma injustiça repleta de falsidade, argumentar sobre Ele. Sobre a (pelo menos pra mim), clara relação entre vocês. Eu sei que muito do que ele quer é o que você almeja, mas isto é apenas um parênteses de tudo.
Me sinto as vezes fraco. Fracassado até, em mais uma vez estar contribuindo para a perpetuação desta, já malhada, história. É simples, e eu já conversei com você sobre isto. Se você se sente bem em estar numa situação, aparentemente estranha e desigual, e, se ainda assim, eu sou o cara que você escolheu pra ficar na sala de espera, realmente, o errado sou eu.
Porra. É foda isso também. Enquanto eu estou escrevendo isto, você está lá, na casa do cara, na cama dele, fazendo o que não é nenhuma novidade pra mim, durante alguma horas. E, mais uma vez, veja como eu estou sendo mais ou menos interessado na sua não-enganação. Poderia estar gastando minha falta de sobriedade com outra coisa, mas aqui estou...
Como disse anteriormente (disse?), você só lerá isto, ou quando nos estivermos muito próximos ou muito separados. Duvido muito que seja quando nós estivermos da mesma maneira atualmente, mas se for, possas crer que eu sou um péssimo vidente, ou qualquer coisa do gênero.
É estranho. Sobre tudo aquilo que conversamos enquanto a não termos relações fixas, e que isso nos remete a liberdade, é até compreensível. Mas na atual situação eu realmente acho que as coisas não são bem assim.
Você é surda. Já lhe disse isso. Não adianta o quanto fale, o seu comodismo que fortalece seu bem estar sempre falará mais alto. E, mesmo acreditando sobre você ter falado da situação onde, outro alguém, dissesse que apostaria tudo em você, e que seus sentimentos seriam remetidos a essa nova situação, eu, sinceramente, nunca me colocaria numa sinuca desta.
Você é confusa. Tão confusa que basta Ele estralar os dedos que você muda de opinião facilmente. Lembro muito bem do seu discurso há um tempo atrás. Chamou ele de mentiroso e as porras. No fim das contas, quando ele e você beberam ( e eu estava no meio), você resolveu se resignar e ir pra casa dele, como se ele nunca tivesse lhe sacaneado.
Seu discurso agora é que você se sente bem e também está sacaneando com ele. Bem, não vou lhe perguntar a quem você está enganando, porque isto é óbvio, mas porque que você se impregna destas falsas justificativas. Na verdade, eu acho mesmo é que você não se prontifica de amadurecer qualquer idéia sobre isso. Você além de surda é cega.
E sim. Esqueci aquele caso sobre qual você me mandou embora. Não é mais sobre isso que discurso e sim sobre seu conformismo infundado. Eu te quero bem. Não é um discurso tendencioso, possa ter certeza. Eu seu muito mais coisas do que posso falar, e eu não posso induzir a você pensar da mesma forma.
Sim, ainda penso que quando estou lhe beijando, você pensa nele. Pensa em arrependimento. Não acredito sobre a sua não-paixão-absoluta. Não acredito que você não é uma espécie de escrava, ou algo que se assemelha, já que faz os trabalhos, sabendo que no fundo no fundo, a uniteralidade é mais do que evidente. Você é tão péssima pra argumentos quanto eu, nem adianta maquinar essa cabecinha desprovida de memória.
Tipo, eu sei que você sabe de tudo que (no meu caso) intensamente vivemos. Era uma onda. Não é nem tentando alimentar cafonices, mas eu preciso exemplificar, para seguir adiante...
Pô, tudo começou estranhaço. Na festa lá, agente dançava e bebia, como se tudo fosse numa boa. Eu ainda viajava que você tava dando mole, mas no fundo eu nem alimentava isso. Depois pronto, a coisa foi rolando. Era um lance escondido, e isso era massa. Várias doses de adrenalina e serotonina diárias, e no fundo, eu pensava estar seguindo um caminho mais ou menos coeso.
Na segunda vez que conversamos, com certeza você não lembra, falei sobre estar numa situação escrota e que eu não estava muito interessado (ou instigado) em continuar. Você simplesmente me beijou, e isso foi mais do que qualquer expectativa vã.
No fim, Num sábado, depois de uma garrafa de vinho, você resolveu se redimir a sua (permita-me dizer) ridícula relação com ELE e daí então voltamos a relação (sem querer desmerecer) puramente fraternal.
Não reclamo de nada. Sinto pena só. Já lhe disse antes. Quando estou contigo, parece que outras pessoas que me amarguram, ou amarguravam, nunca existiram. Você, diferentemente, não consegue nem sentir os dissabores deste infantil “romance” que você mantém, e pior, o cara que fica escrevendo, enquanto você esta fud.... digo... se divertindo, continuará sendo o conselheiro, para todo sempre.
Bem, faça bom proveito de tudo isso. Não vim aqui pra lhe deixar infeliz. Na real, era pra gastar a inspiração alcoólica qual lhe falei anteriormente. Se você se sente ofendida, me desculpe, mas pelo menos ache graça por ter algum babaca perdendo o sono como isso.
E, mais uma vez. A vida é feita de escolhas.

domingo, maio 27, 2007

Vale


Vale tudo
Vale nada
Vale o valor dado
Vale o valer
Só não vale o sofrer
Sofrer num mundo vil
Num abuso
Num erro
Num surto


Tinha parada de escrever poemas, mas as vezes escrever em versos valem a liberdade


obs: Dandara, ainda espero suas anotações!
Imagem por Dibbi
título: the world is yours... but you seem don't care.

sexta-feira, maio 25, 2007

Vida Viajada

Acredito que esse texto seja de Anderson, senão eu incorporei o método dele...

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Vida viajada, há mais de quatro anos que não sei o que é deitar na cama sem me perguntar “e agora?”
Agora fudeu, como sempre, todo dia acaba o mundo e outra luz renasce, como Fênix, das cinzas...
Mas pra mim não faz diferença o começo e o fim, pois um pertence ao outro, assim eles vivem
Os dois filhos da puta não se desgrudam nunca, cada dia me deixam mais puto...
E essa ansiedade inacabável que também não desgruda, angústia aguda...
Cada dia mais, ou menos, sei lá... Hahahaha!, saber? Saber o que?
Quanto mais eu sei mais me decepciono, menos me emociono...
Não sei se alguém aí percebe, como as palavras somem!?
A força acaba, então você arranca o último fiapo dela e começa a se agitar feito um louco! Corre! Grita!
Ninguém ouviu...nada?
Vou calar a boca...
É a última coi
Sã que rest..
Ah...

terça-feira, maio 22, 2007

Uma história que se repete com diferentes personagens

Não seria apaixonado, apenas gosto. A forma como me olha nos olhos e conversa tão próxima são o suficiente para o seu diferencial. Tu és mulher e bem sabe disso. Ártemis. Decidida.
Vai atrás, ai o problema. Eu não fui e por isso me atrasei.
Via algo em teu olhar, via, quem sabe, um beijo. Apenas via. Apenas meus olhos refletidos nos teus. Apenas via. Nunca falei.
Foi em um não ver. Narciso te puxou para o lago dele. Num dia em que eu não podia ver. Estava longe ainda que não muito perto
Depois eu vi. Eu vi Narciso se vangloriando de sua nova aquisição. Eu vi. Eu vi você chegando e o beijando. Eu vi. Quando sentou-se numa cadeira entre nós. Eu vi teus olhos e neles não vi nenhum reflexo.
Eu vi que era tarde demais.

- É melhor você ir embora



- É melhor você ir embora...
Bela frase. Aquilo somado com a sonoplastia ocasionada pelo sexo alheio tornava o ambiente completamente interessante. Longe de uma felicidade, longe de tudo.
"Realmente não valhe a pena beijar alguém que pensa em outra pessoa no instante"
Maravilha... Maravilha...
"Vida filha da puta, já não basta ter que suportar todas as mulheres que amei estarem na mão de outro homem, agora isso, rejeição"
Desceu a ladeira até sua casa e gritou intesamente:
- CARALHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!

sábado, maio 12, 2007

Ao Som das Ondas Uma Hesitante Navalha


Por mais que eu critique e até mesmo condene a situação humana, existem coisas qual posso encaixar entre o magnífico e o curioso. Às vezes até beiro a convicção de que não existem problemas e que todas as singularidades da humanidade são o brilho de toda a História.
Claro que sentimentos confortantes passam rapidamente, da mesma forma que acontece com a felicidade. Seria muito conveniente se a imundice se desintegrasse com devaneios noturnos. Eu não consigo me conformar, ainda, e espero que isso não aconteça tão rapidamente.
Estava lembrando sobre uma conversa que tive há um tempo atrás. Me falavam que talvez a mente humana subestime o entendimento. Dizia-se que talvez não tenhamos a capacidade de entender o sentido daquelas já malhadas perguntas (Quem somos? Porque? Onde?) e que eu morrerei com interrogações em minha cabeça (ou pelo menos irei ignorá-las até chegar lá).
Eu creio que consigo entender algumas coisas. Acredito que por mais absurdo seja a vertente do pensamento de uma pessoa, esta poderia chegar a uma conclusão parecida ou entender meu ponto de vista. Acredito também sobre uma mudança. Acredito até que exista uma unidade universal, e que somos as engrenagens, ou seja, cada peça é indispensável. Ainda assim, as interrogações mantêm-se espancando dia e noite minha frágil consciência.
São muitas dúvidas. De início eu gostaria mesmo é de tentar entender meus semelhantes, depois posso pensar no andar de cima.
Não sei porque, mas acabei me lembrando de algo que ouvi sobre uma pessoa chamada Kodak. Se não me engano é o mesmo dos filmes de máquinas de fotografar. Segundo ouvi, ele dizia que ia pra guerra, mas sem armas. Seus soldados diziam palavras de amor e fraternidade. Claro que perdeu a guerra, como era de se esperar, tratando-se dos seres humanos. Mas eu ainda pude sorrir por uns instantes enquanto pensava que em algum lugar existe alguém que imagine que o amor ainda pode salvar-nos.
Sinto muito. Atualmente nenhuma brecha tem sido disponível para o otimismo, por mais fantasioso que ele seja. Mas, se tem algo que se encaixa no extraordinário entre os homens são as relações que eles mantêm entre si. Mais especificamente as relações amorosas. Todas as vertentes, da fraternidade à ágape. E em meio a tudo isso, existe as atitudes equivocadas ou esquisitas, o que me remete às coisas "curiosas".
Sentimentos são estranhos às vezes. Mas as pessoas conseguem ultrapassar e se distanciar absurdamente da linha do entendimento. Por esse motivo mesmo eu vou fazer a minha dedução mais previsivelmente sem sentido que possa ocorrer. Na verdade, eu ainda segmentei a humanidade pra fazer essa observação e, se for pra generalizá-la realmente, ela só equivale a no máximo 40% das pessoas. O sentido do homem é a mulher. Infelizmente.

****

"Já fazem alguns anos que eu penso sobre isso. Talvez, na época eu tivesse cerca de 17 anos, quem sabe 16, mas o que importa mesmo é que minha mente e todas as minhas convicções ainda estavam em construção. Um pouco de argila molhada, tomou-se forma pouco tempo depois da ultima vez que nos falamos realmente e alguns pedaços se encaixaram depois.
Não existe a possibilidade, ou a capacidade, de conseguir lhe explicar como me senti nos dois anos seguintes. Você não faz idéia de como tudo aquilo modificou minha vida. Pior mesmo foi quem eu virei.
Com você eu tinha aprendido a ser menos introspectivo. Você bem sabe, eu estava morrendo. Uma hora ou outra eu acabaria sendo alguém frio o suficiente pra nunca mais sentir nada. Ia virar alguém sem expectativas nenhuma, me privaria de todas as necessidades básicas e provavelmente eu seria um suicida efetivo (não que atualmente não me encaixe nesses parâmetros, mas acredite, seria muito pior sem você).
Eu ainda fico me perguntando se você e tudo que consegui sentir não se relacionam apenas no plano imaginário. Não sei, mas de uma forma ou de outra penso que o universo conspirou pra que todas as coisas acontecessem no lugar e hora certa pra que me encontrasse com você (ou comigo mesmo). Foi tudo fruto do acaso, não sei se você se lembra... Acho que eu deveria agradecer isso a alguém, um dia.
Mas, uma pena que todas essas coisas não valerem nada atualmente. Eu e você somos pessoas diferentes. Tanto pelo que éramos individualmente quanto juntos. O mais estranho realmente é que, mais uma vez, tudo que lhe falo não é sobre quem você é, mas sobre quem você foi. E na verdade, quem está falando não sou eu, mas o que restou de quem eu fui.
A musa da tragédia, como lhe chamava, esqueceu de me ensinar o pior sobre as pessoas. Elas mudam. Eu só vim aprender isso depois que outras pessoas como você aparecem casualmente em meu caminho.
Mas ainda assim, eu lhe devo certa gratidão. Não fosse pelo grande vazio que você deixou e, consequentemente, a incapacidade de sentir mais dor, todos os outros relacionamentos teriam sido mais difíceis.
Não sei se cheguei a lhe contar, mas depois daquela noite, eu só consegui chorar novamente dois anos depois, quando consegui meio que te esquecer.
Claro que nem tudo ocorre perfeitamente. Caso fosse, não estaria te contando isso agora.
Olha, eu juro que tentei. Quando você me falou que eu era alguém maravilhoso e que as pessoas só não enxergavam isso, eu juro que tentei acreditar, pensar um pouco a frente e apenas deixar as coisas acontecerem.
Infelizmente eu não sou das pessoas mais pacientes. Depois que você e tudo que supostamente tivemos se foram, o que sobrou me foi tirado aos poucos. Meu sono, meu sossego, meu lar, meus amigos...
Eu ainda consegui gostar de alguém depois. Tive até bons progressos. Ouvia o mesmo que você me dizia sobre ser importante em sua vida, sobre ser correspondido, você sabe.
Mais uma vez, aquele parâmetro importantíssimo foi ignorado. As pessoas mudam. As vezes, drasticamente.
Bem, você já deve estar percebendo que eu não ando muito bem não é? É uma pena que você vá conseguir decifrar o que quero dizer tão tarde.
Não vale a pena. Não é mais nada que tenha a ver com otimismo. Me sinto só realmente. Me sinto decepcionado por não ter virado um morto-vivo insensível. Tudo seria mais fácil e você não precisaria passar por isso.
Sabe? Mesmo estando nesta situação, não me arrependo. Voltaria no tempo pra viver aquilo de novo. A sua atenção e o que você sentia.
Bem... O dever me chama. Lembra-se do local qual marcamos o nosso ultimo encontro? Numa pedra, na praia... É uma pena que isso vá acontecer agora, depois de tanto tempo, e sem você.
E ah, claro. Não posso esquecer de lhe confortar sobre isso. Apesar de tudo, não se culpe. Eu me fiz a pergunta que talvez você me fizesse, se tivesse tempo. "Vale realmente a pena?". E eu me respondi: Não faz falta nenhuma.
Quem você acha que sentirá falta? Meus vizinhos? Parentes? Amigos? Laços convenientes não contam.
Eu falhei em todas as questões. Não tive sucesso com você e com as outras. Não tive sucesso com a humanidade como um todo, eles não me ouvem. Na verdade, eu sequer consegui fazer com que minha voz se ecoasse o suficiente.
Também não quero ficar o resto de minha vida tentando pra ter que anotar mais uma coisa no meu caderno de frustrações.
Na verdade, acho que nem me importo mais tanto com isso. Talvez eu esteja mudando. O que, por sinal, é mais um bom motivo para ir até aquela pedra, hoje.
Eu consigo ver além. E acho que até se eu tivesse comigo uma bomba atômica de poder incalculável, as pessoas não se importariam o suficiente. As pessoas mudam, cada um ao seu modo e ao seu tempo.
Creio ainda que mesmo que eu tivesse uma bomba, e consertasse tudo, ia chegar uma hora que alguém mudaria e todo o trabalho seria em vão.
Os humanos não nasceram pra viver em sociedade. Não nasceram para serem muitos. São conflituosos e absurdamente incompatíveis com a organização.
Isso é um adeus realmente. Queria poder ter mudado como você e ser um pouco menos crítico quanto ao nosso mundo, ou talvez extremista. É uma pena, mesmo.
Esqueça o "E se eu...?". É um questionamento horrível e sem solução. Contente-se com minha convicção. Já foi foda suportar o mundo e suas doenças, sozinho então, fica insuportável.
Amei você. Nos vemos da proxima vez que o universo voltar a ser o que é exatamente como hoje (o eterno retorno, lembra?)."
Mais uma vez dobrou o papel, depois de reler esta espécie de despedida e como de costume, quando ia se dirigindo a caixa de correio, rasgou-a.
Se não era a coragem, era o que? Ele sabia da imutabilidade de sua vida. Via o passado se refletir a sua frente. Via a apatia das pessoas. Porque então adiar isso?
"- Não sei... Mas tenho medo de que não existir seja pior do que isto. Na verdade mesmo, tenho medo de que não exista a inexistência. O que seria potencialmente o maior fracasso de todos."
Mais uma vez, resolveu deixar aquilo de lado. Era a quinta vez esta semana que fazia uma carta e desistia no último instante. Todas as vezes ele escrevia para pessoas diferentes e escolhia critérios diversificados para escolhe-las.
"- Se eu for vencido pelo cansaço, um dia ou eu desisto, ou eu..."
"- Quer saber? Estou determinado a mudar novamente. Talvez eu não precise deixar de existir para morrer. Sim. É isso. Eu só preciso parar de sentir."
Virou a esquina e voltou em direção a casa. Sua mãe o aguardava para lhe fazer o almoço. Resolveu não comer aquele dia. Mais importante que isso era resolver a forma mais coerente de levar sua vida dali em diante, e é claro, sozinho. Viva ao retrocesso!

quarta-feira, maio 09, 2007

Como sempre, vc ganhou (ou perdeu)



Tudo bem, pode acreditar que você é Deus. Só pensava que seu narcisísmo ia dar Very-High...
Eu já conheço um q acha q é Deus e outro q acha ser Jesus. Tá faltando Buda e o Capeta ainda...

terça-feira, maio 08, 2007

Sou Deus ou não, frango?


Autógrafos lá atrás.
Aliás, sem autógrafos.

http://www.4degreez.com/misc/personality_disorder_test.mv

sábado, abril 28, 2007

Isto não é um texto


Hoje eu não vou escrever. Não ficarei aqui gastando minha madrugada digitando, imaginando que uma possível solução ou conforto magicamente aparecerá neste papel virtual. Não vou, como andei fazendo por tanto tempo, amenizar minhas angústias de maneira fictícia e até ilusória. Não, não vou impregnar este papel de angústias. Talvez nem ele mesmo mereça isto.
Gostaria muito de fazer um texto bonitinho. Gostaria de ter motivos para fazer um texto bonitinho. Até mesmo, gostaria de ter mais do que meia dúzia cenas bonitinhas para simplesmente transpô-las ao papel. Ao invés disso estou aqui, pensando, somente isso.
Ok. Vamos tentar resolver tudo. O problema começa a partir do momento que eu dou importância pra certas coisas, caso contrário, eu nem o sentiria. 2, Que coisas são. As pessoas. Todas? Não. Algumas. Quem? Existem dois tipos. As que eu conheço e as que eu não conheço.
Primeiro, as que eu não conheço. Pessoas de direita, conservadores, alienados por opção, alienados simples, alienistas, egoístas exacerbados, egocêntricos exacerbados, pessoas que não sabem ouvir, oportunistas, falsos, medíocres, preguiçosos ao extremo, comodistas, comodistas ao extremo, infantis, manipuladores, idiotas e por fim os apáticos.
Se eles são um problema é porque fazem algo, isso é óbvio. As pessoas de direita são a favor de absurdos, absurdos porque agem a favor da elite, a elite é a minoria e pensar na minoria é, além de anti-democrático, egoísta. Alienados por opção estão impregnados de conformismo, que por sua vez sustenta os de direita, que sustenta o egoísmo, que sustenta a desigualdade. Os alienados simples são criados pelos manipuladores, que por sua vez são egoístas, já que tendencionam a opinião em favor de seus interesses, o que por sua vez sustenta o oportunismo, que sustenta a falsidade e que é sustentada pelos comodistas ao extremo, preguiçosos, idiotas, apáticos, egocêntricos e egoístas.
Seria muito fácil lidar com essas relações absurdas se elas fossem minoria. Infelismente isso é um absurdo. Digamos que a cada 1 milhão de pessoas, 2 não se encaixam neste perfil, o que é uma merda maior ainda.
Já quanto as pessoas que eu conheço, decidi não alimentar o assunto. Na verdade, decidi parar de pensar nisso. Continuarei aqui, ouvindo Dream Theater e esperando a merda do sono chegar. ♪ Another Day

sábado, abril 21, 2007

Porque Ele não chora?


- Pior que dizer que você não presta é ouvir de suas amigas e amigos a mesma coisa...
Eram quase duas da manhã e a rua movimentada impedia um diálogo coerente. Ela permanecia com sua apatia e Ele transformou toda sua agonia em raiva. Faltava pouco para que aquela rua se enchesse de sangue, muito pouco...
- Eu te disse que isso não ia dar certo, não porque eu queria algo com você mas porque eu sabia disso, eu te avisei...
- Me avisou? Tem mais de um ano que você me enche de falsas esperanças. Seria fácil se eu dissesse simplesmente que eu gosto de você e que isso é infundado. Mas não, você procurou isso, e agora que eu gastei todo esse tempo de minha vida, você, com a maior normalidade do mundo diz que já sabia?
Era triste a cena. O pé dele sangrava incessantemente e ele mal sentia isso. O álcool havia possuído seu corpo de tal maneira que seria impossível sentir qualquer tipo de dor. Nem mesmo a da perda completa daquilo que ele mais almejava.
- E você veio aqui pra que mesmo? Já são duas horas da manhã e eu já estava dormindo.
- Você já se arrependeu de conhecer alguém?
- Você se arrependeu de me conhecer?
- Claro, você não vale o que o gato enterra. Você se sente completamente feliz brincando com as pessoas. Eu já te disse isso, todo mundo diz isso.
- Então tá, você vai passar por mim agora e falar "oi" e pronto.
- Nem isso, eu não quero falar com você nunca mais. Você não merece nem o meu desprezo.

Mais de um mês atrás:

Ele estava completamente livre daquele sentimento vão. Ele a amava, isso era óbvio. Mas esse sentimento era tão infundado, ou melhor, inútil, que ele por tantas vezes se viu sem saída.
Semanas antes ele resolveu se livrar disto. Impensadamente acabou se relacionando da maneira mais intima com uma amiga Dela. Foi estranho:
- Olha, Ela ta ficando com um cara ali ó...
- É, eu já imaginava...
Enquanto conversava com a Amiga, seus olhos mantinham-se fixados e vez ou outras seus narizes tocavam-se.
- Quer saber, eu nem quero ver essa desgraça...
- Hahahaha, para com isso moço!
Por um segundo seus lábios estavam tão próximos que a Amiga resolveu lhe beijar ternamente.
"O que é isso? - Pensou Ele - Eu sinto vontade, não há muito o que pensar sobre, a Amiga vale muito mais a pena do que Ela"
E aquilo aconteceu. Foi completamente impensado, pelo menos da parte Dele. Enquanto se beijavam, Ela passava mal e mantia-se sentada em uma cadeira.
- Peraí, você meio que namora com meu amigo. como que vai ser se ele souber?
- Se ele descobrir não estou nem aí.
Ele foi pra aquela festa imaginando que sua única solução seria gastar toda sua agonia com latas e garrafas. Em momento nenhum imaginou estar naquela situação. Tanto pela sua falta de expectativas quanto pelo desprezo que geralmente lhe era aplicado.
Gastou as todos os últimos minutos com a Amiga. Enquanto isso Ela, sentada em uma cadeira plástica, parecia não estar muito bem. Vez ou outra pensava que Ela iria vomitar. A Amiga chegou a dar-lhe algo para beber e conversar um pouco.
- Desculpa!! Ele é tão legal, desculpa!
- Vocês tão ficando... que engraçado...
Engraçado mesmo era aquela cena. Ela acabou ficando sozinha e foi amparada pela Amiga e por Ele. Ambos foram se dirigir a casa Dela, imaginando o que seria feito em seguida.
- Quer um cigarro? - disse a amiga.
- Pode ser, vamos ficar aqui na calçada...
- Vocês estavam beijando na boca... eu vi. – Disse Ela.
- Eu também, hehehehhe - disse Ele naturalmente.
Fumaram e conversaram sobre qualquer normalidade. Ela, vez ou outra, fazia alguma observação, Ele ria.
Depois de certo tempo, a Amiga resolveu ir ao banheiro. Ela aproveitou o momento para dar a Ele um selinho e justificá-lo com:
- Se ela ver isso vai ficar com ciúmes.
Ele nada respondeu, já entendia sua forma de se relacionar com as pessoas. Era total falta de tempo.
Por três semanas aquela situação se manteve. O único absurdo era a submissão da amiga. O Amigo Dele mantinha uma relação completamente desigual. Ele tinha completa certeza da sacanagem que imperava nisso. Estava disposto a esquecer Ela e continuar se relacionando com a Amiga normalmente, mas isto era impossível. Da mesma maneira que Ele muitas vezes fez escolhas absurdas e cegas por causa Dela, a Amiga fazia igualmente por causa do Amigo.
Findada as três semanas, a Amiga e Ele continuaram se falando com freqüência, mas o meio-romance havia se terminado.
Sozinho e sem muito que fazer a não ser continuar a esquecer Ela, resolveu aleatoriamente beber um litro de vinho sozinho.
Estava na calçada de sua casa, com uma outra amiga conversando. Eis que Ela aparece. Não é nenhuma novidade aquela cena. Ela se mantém a vontade, como se eles não tivessem nenhum problema e nunca houvesse acontecido nada entre eles. O vinho apareceu em cena e a outra amiga acabou indo embora.
Sozinhos, a coisa mudava completamente de figura. Quando o vinho acabou Ela disse algo terno pra ele. Ao abraçá-la, o inevitável aconteceu.
Caiu em tentação mais uma vez. Ela era a serpente e ele estava comendo a maçã naquele instante. Imaginando que se arrependeria de não aproveitar aquele momento, limpou sua mente e continuou a beijá-la.
- Moço, eu já fique com 50 caras, e você é o único que eu digo que amo.
- Eu amo você também. Só tenho medo do...
- Do amanhã, eu sei. Amanhã eu quero ficar com você também...
Aquilo era inalcançável. Tanto pelo cheiro que Ela tinha na boca quanto pelo fato dele ter esperado por tanto tempo para sentir aquilo novamente.
Ela praticamente declarou-se durante toda a noite. A única coisa que Ele imaginava era que desta vez tudo seria diferente. Será que Ela havia mudado? Difícil acreditar. O mais importante era aproveitar o resto da noite que lhes restava.
Subitamente a luz que iluminava a calçada se extinguiu. As estrelas mostravam-se mais evidentes e a lua mais clara. Tudo mantinha-se perfeitamente. Uma pontinha de otimismo Lhe preencheu, não acreditava naquilo. Ela realmente lhe amava... A escuridão, eles a sós, o que mais faltava?
Saíram da calçada e foram para a cama. O sono imperava ambos e acabaram dormindo. Era como se um fosse o encaixe do outro. Tão rapidamente o sol se levantou que nem perceberam. Tudo era maravilhoso mas durou pouco tempo. Ela se levantou, foi para casa e Ele foi cuidar dos seus afazeres diários.

Esta estranha relação que Ele resolveu se privar (por auto-proteção) manteu-se por mais três dias. Ele entendeu perfeitamente porque não deveria prosseguir com aquilo no mesmo dia em que dormiram juntos. O absurdo foi-lhe esclarecido por uma amiga dela. Ela estava "namorando" com uma outra pessoa.
À noite, Ele chegou a questionar isso. Ela foi passiva, dizendo que o Outro era legal.
"Legal? E tudo aquilo sobre dizer que me amava, ontem? Será que ela realmente se sente bem brincando com as outras pessoas?"
A destruição estava impregnada em seu ser. Ele havia perdido toda sua autonomia, não conseguiria escapar dela tão facilmente assim. Precisaria de tempo e de muitos bons motivos (além dos que ele já sabia).
Depois do terceiro dia Ele afastou-se um pouco. Passou-se uma semana. A Amiga deixou evidente que preferia viver na submissão injusta com o Amigo, mesmo sabendo que a possibilidade dela estar sendo sacaneada fosse grande. Pura alienação.
Caindo em tentação novamente, Ela foi a sua casa. Não chegou a dormir em sua casa, mas não houve pudor em suas atitudes.
- Está vendo como é difícil me afastar de você? Você não ajuda...
- Deixa disso moço.
E esta foi a última vez.

Até o dia fatídico, às duas da manhã, Ele se pôs a avaliar toda a situação. Todos falavam que Ela não merecia metade do que ele sentia. Aquilo era tão evidente quanto o azul do céu. Então porque ele fazia aquilo? Pelo mesmo motivo qual a Amiga mantinha-se submissa. Falta de reflexão e sentimento em demasia.
Era a hora de arrancar o que lhe restava no coração. Passou da hora Dele assassinar aquele assunto. A verdade mesmo era que Ela o usava. Nem se pode afirmar nada sobre a realidade dos sentimentos. Ela provavelmente não queria perder o que Ele sentia e por isso, vez ou outra, dava pequenas doses paliativas para manter a chama acesa.

Foram mais de três grades de cerveja. Ele já estava no nível de começar a falar dos problemas. Quando falou com um amigo seu, este lhe mandou a verdade absoluta.
- Não presta mesmo. Eu fiquei com Ela e foi Ela quem me queixou. Eu não te contei antes porque não sabia que você gostava tanto assim dela.
- Cara, você não é o primeiro que fala isso e não é o primeiro amigo meu que ela fica.
- Ah, aquilo não merece nada não rapaz...
- Filha da puta!
Munido de muita agonia misturada com raiva e arrependimento foi, ás 01:48 para casa Dela. Mandou ainda que ligassem pra Ela e avisassem que estava se dirigindo pra lá.
"Puta que pariu. Tão fácil ser enganado. Ela não sente nada por ninguém. A única coisa que ela não quer é perder a simpatia que os outros têm por ela. Ela não gosta de mim. Ela gosta de minha atenção. Filha da Puta!"
Pedalava agressivamente. Mal percebia que estava descalço e que o pedal estava meio-quebrado. Isso só iria fazer algum sentido depois que o efeito alcoólico cessasse.

- Então ta, você vai passar por mim agora e falar "oi" e pronto.
- Nem isso, eu não quero falar com você nunca mais. Você não merece nem o meu desprezo.
- Ta, então a agora a culpa é toda minha...
- Na verdade, você faz isso com todo mundo. Vou embora daqui e você vai dormir sem nenhum ressentimento, como se eu nem existisse.
- AH! Eu já cansei de não dormir pensando em você!
- Pensando em mim? Filha, você não pensa em ninguém. Você não sente porra nenhuma por ninguém.
- Olha, eu vou entrar viu!
- Pode entrar. Falta de argumentos. Falta de tudo. Você é a desgraça que me fez perder mais tempo do que eu deveria.
- Boa noite viu.
- Boa o caralho!
E voltou da mesma forma que veio. Aquilo estava aniquilado. Pensava não sentir mais nada por Ela, só arrependimento. Quando voltou para a festa, para contar sobre o ocorrido percebeu que havia sangue.
Não havia dor, mas aquilo foi muito bem feito. Nunca havia feito besteiras depois de alguns copos, mas aquela valeu muito a pena. Estava livre e queria muito que Ela sofresse. Não valia a pena gastar mais nada com aquilo.
Estava sozinho novamente. Por já ter se acostumado com aquilo nem fez tanto efeito. A única preocupação é quanto a sua coragem. Será que Ele vai novamente esquecer todas as verdades para novamente sentir a inutilidade que Ela lhe proporciona?
Desta ou de outra maneira, Ela acaba de ser interrada. Pena ter demorado tanto para perceber que nada disso valeu a pena. Por mais feliz que tenha sido, o que Ela sentia (se sentia) não supre metade do Ele quer. E o pior, vai ser tão fácil esquecer isso que é como se eles não se conhecessem.
"Que seja. A satisfação de não me sentir idiota supera a falsa-alegria de estar perto dela. Por mim morre agora. O que realmente importa é não me deixar ser possuído por qualquer sentimento. Esse é o grande mal."
E esta foi a última lágrima que Ele proferiu. Difícil descrever a sensação de alívio. Estava livre. Talvez esta seja a única coisa boa de toda essa história.

quarta-feira, abril 11, 2007

segunda-feira, abril 09, 2007

You Are 68% Happy
You are a very happy person. Generally, you feel content and that all is right with the world.Occasionally, you have a down day - but you have the ability to pick yourself right back up.

quarta-feira, março 28, 2007

Alfazema



A Deo Colônia Desodorante Seivas do Campo Alfazema mudou a capa. Antes era uma mulher com um guarda-chuva(?) segurando a cesta, agora na mão em que estava o guarda chuva está um buquê(?) de flores. Será que aquele guarda-chuva dava um tom muito burguês?
Eles também tiraram o jardim que estava sob ela e mudaram a geografia do lugar. Nessa mudança sobre a cabeça da dama (donzela?) ficou uma trilha que se pegarmos o conjunto da imagem fica tipo um "chifrinho" nela. Será que a alfazema fez pacto com o capeta?
Isto será mais uma boa para o pastores dos centros de compras de deus encherem o saco, inclusive pelo grande uso deste pelas baianas, líderes de terreiros, bás, babás, e vários outros adeptos de religiões com raízes africanas, em festejos como lavagens. Ou também que ela possa parecer com Lilith, aquela que deus matou por se achar igual a Adão(sic).

Arte

terça-feira, março 20, 2007

que lindo.[2]

You Are 20% Happy

You know that there's more to life than how you've been living it.
Life can be rough at times, but most of your unhappiness is self-inflicted.