sábado, novembro 17, 2007

quinta-feira, outubro 25, 2007

discussão de cds

gaera vamos movimentar isso aki...

1- www.inrainbows.com
2- http://rapidshare.com/files/38743501/Interpol_-_Our_Love_To_Admire__2007_.zip.html

1- cd novo do radiohead, digita um valor q o cd vale e baixa, pode ser de graça, digitando o valor 0.00£
2- interpol, eh na pirataria msm

opiniao

radiohead manteve a msm formula de psicodelia pop.... decente....
interpol mudou, no incio soou estranho, mas com o tempo eh legal....

baixem ai e me fale

quinta-feira, setembro 27, 2007

Shiva



pq qro o link da foto
arquivo: Shiva_Nataraja_by_Netjeret.jpg

terça-feira, agosto 07, 2007

É sempre bom descobrir coisas novas...mas é estranho quando você as descobre e não tem a quem contar..ou quem você gostaria de contar suas novas "descobertas" não pode mais estar presente..Na verdade sempre haverá a presença no coração, mas somos humanos e precisamos de contato pra nos alimentarmos. No seu caso, Baby, vou me alimentar mesmo das lembranças e do seu sorriso shy..muito cômico. Sinto sua falta...gostaria de lhe contar que eu e meu coroa finalmente nos acertamos (parece né...mas por enquanto estou feliz com a paz...mesmo que não dure...mas vai durar..) e que eu finalmente consegui me livrar dos fantasmas do meu passado. Eu precisei tomar decisões radicais e weirds. Está valendo a pena..Obrigada por ter me dado um help naquela madrugada no sense. Se não fosse você eu não estaria aqui.
At last de Etta James ecoando aqui no quarto....gostaria de concluir as coisas que começo a fazer, mas deixar as coisas pela metade está se tornando uma constante. Mas...é verdade quando dizem que sempre existirá uma exceção.
Na verdade, Baby, de verdade, eu não estou plenamente feliz...nem sei se essa felicidade plena existe..acho que não. Mas será que a nossa felicidade é como...ia fazer uma analogia barata...você com certeza me entenderia. hohoho..
O que não pode acontecer é deixar que a emoção vá embora..quero tocar blues.Vai demorar....

domingo, agosto 05, 2007

Resposta a "Um mês"

eu meio q não quero escrever nada
só fiquei na cama hoje, ouvi mogwai com certa intensidade e é isso.
sei que um dia se fará um ano, dois anos, e eu n imagino como isso começa a se tornar uma idéia consideravelmente aceitável.
é estranho q eu falava pra ele que se alguém morresse eu ia levar a idéia com muita naturalidade e tudo mais. Ele deu uma discordada as vezes, mas no fim ele me disse que o triste não era morrer, era envelhecer.
E agora, eu vejo como eu posso mudar rapidinho. Porra de aceitável. Aquele caixão, aff...
A cena que ficou mais presente em minha mente foi vc indo na frente, e voltando com a cara na boca, com os olhos cheio de lágrimas. Eu quase rí aquela hora, acho q foi desespero por ver que as coisas não eram brincadeira.
As vezes eu acho q o mundo tem que acabar em 2012 mesmo, porque além das coisas ainda estarem recentes, eu vou poder reencontrar ele de novo, em teoria.
A pior coisa que eu posso acreditar agora é que acabou pra sempre e que viver é só isso. Que não vai existir algo que resete tudo e eu volte a aquela relação engraçada que tinhamos, por mais que parecesse viadagem. De voltar pra isba e pular nas costas dele e ele, carinhosamente me jogar contra a parede.
Não sei. O pior mesmo vai ser não ver ele lendo meus textos e dizendo que gostou. Ou me ligando, dizendo que fez um blog novo e que agora ele vai dar conta.
Essas coisas que as vezes não damos tanta importância, mas, no fim, é o que vai fazer mais falta, justamente por sua simplicidade.
Bem, eu disse que não ia escrever nada e não vou. Uma dor de cabeça começa a ser desenhada em minha mente e eu não quero isso agora.
To com o corpo meio cansado, não sei porque, hoje o dia está pesado, e sinto ele em minhas costas.
abraço galinácio

(Anderson Bastos)

Um mês

Hoje, 4 de agosto
Hoje completa um mês que eu perdi um pedaço de mim
Um mês que um siena preto derrapou numa pista oleosa e colidiu com um uno
Um mês que eu descobri o que é perder um amigo querido
Um mês que me pego a pensar nas nossas conversas, gastações e planos futuros
Um mês que eu fui pra Nova Canaã só pra dar um último adeus
Um mês que entrei naquela igreja e te vi lá, deitado, sem aquele sorriso besta na cara
Um mês que eu liguei pros nosso amigos pra avisar a pior notícia que eu recebi na minha história
Um mês que depois de muito tempo, eu chorei
Um mês que eu olho pra suas fotos e com o desejo que tudo fosse uma grande mentira eu penso “que merda”
E durante esse mês, e pro resto da vida, aquela saudade do amigo, do pequeno príncipe, da insustentável leveza do ser; daquele que quando eu virei de costas pro túmulo eu sabia que não ia mais me ligar de madrugada falando “frango, tou na maior deprê, converse comigo ai” e eu com toda impaciência do mundo ouvia.
E agora sei que nunca mais vai voltar
É, pequeno príncipe, você vai fazer muita falta...

quarta-feira, julho 11, 2007

Bruna para Bb


Que vida engraçada.
Em todas as nossas conversas a gente teimava em falar do futuro. Em profetizar. Em subestimar...
É, meu amigo... Ele foi mais esperto. Ele nos deu uma rasteira.
A gente caiu. Doeu.
Mas então esse brilho todo me apareceu.
Aquele abraço me apareceu. Aquela perfeita reconstituição. Aquele calor que me tirou a respiração.
"A morte é só isso?". Talvez seja tudo isso!
Nós temos uma missão. Nós vamos cumprí-la. Nós vamos mais fundo. Juntos. Sempre!
E como se não bastassem lágrimas de tristeza, de egoísmo, por não poder mais aprender com as suas filosofias de busú, ou olhar dentro dos seus olhos azuis, ou alisar o seu cabelo rebelde (que prendiam as mãos lá dentro), ou rir dos seus sistes (O chimango), ou olhar o seu modo de esticar a mão, colocar na testa, esticar de novo, falando: "O que é isso, véi?", ou mesmo do modo como vc olhava pra cima pra depois soltar uma respiração diferente, que significava um início de risada, onde só vc via graça, ou quando vc reclamava da existência da matemática, ou quando vc respondia os seus súditos te chamando de "Jesus", ou quando tentava me ensinar os segredos do skate (mas eu era burra, ou sem jeito demais, pra poder aprender), ou quando falava da beleza de sorrir, da beleza de escrever, da beleza dos livros, da beleza de viver... De morrer. E sempre ficava vermelho quando eu te olhava, quando dava risada, quando resmungava.
Pedi perdão, e peço novamente, por essas lágrimas. Elas não conseguem se conter. Elas não conseguem deixar de fluir, como cachoeira, do leito dos meus olhos. Elas brilham por você.
Agradeço, porém, pelo: "Adorei te ver", e todas as coisas boas que vi junto com vc. Todas as fotografias, os sorrisos, os abraços, os beijos, os poemas, os livros, as discussões, os banhos que tive que esperar, os lanches no habib´s, as festas da casa de cestari, as conversas no ponto, as conversas no msn, as conversas no MIRC, o "olha o aviããão bebê", a saga pelo ventilador, a primeira vez que infringi a lei (hihihi), as festas na casa de joãozinho, as reclamações, as conversas na prainha, as vodkas, os vinhos, as músicas, los hermanos, radiohead, violão (ah.. como eu te alugava!!)... Enfim, TUDO!
Hoje sou mais feliz por ter em mim muito de você, e por saber que você está bem... Em mim. Bem... Em você.
A última imagem que tenho sua é como nessa foto. Luz...
Um guerreiro pra sempre. Por todas as dimensões...
A gente ainda tem muita coisa pra fazer/aprender/lutar junto.

Que Deus fique sempre com você. E você conosco.

domingo, julho 08, 2007

Amandinha para Bb

Meu deus... Ele morreu... É inacreditável, chocante... Morreu de uma forma insana, bruta... tô chocada,por dois motivos:ele morreu
e,de repente,eu não me sinto arrasada.......que era como eu deveria estar me sentindo.....mas ao mesmo tempo estou sentindo uma aflição por saber q nunca mais poderei vê......nunca mais vou poder ficar puta com ele por ter me dado um fora......nunca mais vou poder constrange-lo no msn com o meu "jeito" fake agressivo....que loucura.....não ,não,loucura é constatar que a vida continua......ele morreu e a vida continua
Não estou desesperada, não estou histérica, não estou chorando descontroladamente. Não, não, a minha vida não perdeu sentido com a morte dele.
Então, o que supostamente devo fazer agora??????Fingir que a minha vida mudou completamente com esta notícia??????Foi chocante, impactante... Mas não modificou o curso da minha vida... a verdade é que a morte não nos aflige(nós os colegas,conhecidos,ficantes,pretendentes....)Pela falta que ela nos proporciona,e sim pelo constrangimento que ela nos causa,a ponto de não sabermos o que fazer com as nossas mãos!

sábado, julho 07, 2007

De Alice para Bb

Não sei o que dizer...apenas escrevo o que sinto, e sinto muito sua falta...vou sentir falta das nossas conversas loucas sobre aquilo que foi o que nos levou a nos aproximarmos: música...vou sentir falta de vc no ensaio e da sua cara de assustado com meu vocal... de como eu criticava o fato de vc gostar de los hermanos e de vc tentar me convencer que é perfeito...de como vc ficou impressionado com explosions in the sky e de como vc conseguia me levantar nos meus momentos de loucura total por causa de meu amor mal resolvido...das conversas de final de tarde na pracinha e no jardim sobre a vida...sobre como nossos pais são doidos e de como seria bom morar só, mas na mesma hora vinha a certeza de que não conseguiríamos nos manter...de vc tentando me explicar como se faz um pedal...de como eu te critiquei por vc não saber andar na lapa quando fomos assistir a mostra de animação na biblioteca central...de como rimos com o filme e de sua cara de perplexo por não saber que existia um lugar em salvador onde houvessem tantos filmes bons e baratos...vou sentir falta das conversas sobre a banda...das conversas sobre os planos...vou sentir falta do seu sorriso que eu dizia que era de menino...do seu cabelo doidão...das suas unhas de zé do caixão..do porre na festa de sua casa com dois copos de vodka...do "acorda pra vida!"...das conversas de 3h da manhã no msn e de vc tentando me impedir de fazer merda...dos seus desabafos sentimentais e das nossas risadas cômicas de tudo isso...de como nossa amizade surgiu e de como descobrimos que podemos formar laços fortes com pessoas que conhecemos a pouco tempo....de vc curtir com minha cara com meu nick de ponto ( .) no msn...de vc me chamar de senhora ponto...de vc rir das minhas crises existencias e de vc me criticar por eu ter dois msns...vou sentir falta do última conversa que tivemos antes de vc morrer no acidente e gostaria de ter conversado mais com vc, de ter te dito como vc é importante pra mim, como eu lembro de cada coisinha que conversamos e como, mesmo com a distância, não conseguimos perder o contato...na nossa última conversa vc disse que estava curioso pelo cd, e eu falei que vc seria um dos primeiros a ter.O cd está praticamente pronto e ele será seu, mas todo seu, como eu prometi. Prefiro ficar com a sua imagem sorrindo e com a lembrança das conversas doidas que sempre tivemos...queria ter te dito na segunda de madrugada que eu te amo, meu amigo.

De Volta ao Asteróide B-612



Jamais esquecerei o dia mais triste de toda minha breve existência. A destruição que cada lágrima produzia dentro de mim. A minha incapacidade de acreditar em absurdos. A minha perplexidade de olhar pra você e não dar risada. De olhar pra você e não te achar irresponsável. De não ter nunca mais o desprazer de esperar suas 2 horas de banho. E pior, depois disso ver que seu cabelo continua horrível.
São tantas lembranças que eu me sinto incapaz de chamar isso de texto-homenagem ou despedida. Você sabe que vivemos juntos por alguns anos. Arrisco dizer que em algumas épocas, eu vivia mais com você do que com minha própria família. Se bem que, durante algum tempo você foi minha família. Meu pai, meu filho e meu irmão.
Parece que toda uma vida passou diante dos meus olhos. Vi você crescer. Vi você praticamente deixar de ser um menininho-de-apartamento. Mesmo quando você virou alguém que eu achava fabuloso, continuei te chamando assim, mas era mentira.
Lembro que foi com você meu primeiro porre de vinho. A primeira vez que sentei numa mesa de bar pra tomar cerveja. O primeiro cigarro que consegui tragar. O primeiro baseado que fumei e por sinal, não bateu onda.
Melhor foi aquela madrugada no ‘portal’. Aquela ladeira mágica em Nova Canaã, onde deitamos com 2 garrafas de vinho Dom Bosco e ficamos vendo as milhares de estrelas cadentes que passavam e você me apontava, ou eu apontava pra você. As melhores eram as que nós víamos juntos.
Me arrependo amargamente dos 4 meses que passamos sem nos falar. Eu só queria ter mais um dia pra dizer que amava você, mais uma vez. Pra te dar mais um abraço, igual aquele que você me deu quando eu fui em Vitória da Conquista te chamar na sua sala. De poder tocar só mais uma vez O Ultimo Romance ou Casa pré-fabricada com você. De ficar ouvindo Explosions In The Sky na varanda da casa de sua avó e ficar conversando sobre a vida.
Só mais um dia pra esperar você ficar 2 horas no banho. Pra ouvir seus casos amorosos e contar o meu mais recente (que só lhe contei o princípio). Só mais um diazinho, pra eu dizer que você não é o Rei do Mundo, por me apresentar as melhores bandas existentes (mas você sabe que eu estava mentindo né?).
Só mais um dia pra te mostrar como eu estou conseguindo tocar As Blood Runs Black. Pra mostrar como o meu Harmônico Artificial está progredindo, sendo que o seu supera o meu milhões de vezes e eu nunca disse isso. Queria também que você me ligasse de madrugada mais uma vez, bêbado de preferência, e com sua voz triste me contasse alguma coisa. Depois, mandasse uma mensagem pra meu celular com alguma frase bonitinha que viesse de sua cabeça.
Só queria que você tivesse mais um dia pra eu mandar outra carta (que você não me responderia, provavelmente). Contar-te todos os detalhes da nova fase da minha vida. Eu estive feliz? Sabia? Te contar coisas legais e te mostrar os mais novos textos que eu provavelmente faria. Nenhum seria angustiado.
Lembro que você me disse que estava atrasado nos meus textos e que iria lê-los depois. Nossa última conversa você disse também que iria entrar no msn de novo pra conversarmos. Odeio o fato de que isso nunca vai acontecer.
Vou sentir falta da promoção da Oi, qual você usou por um bom tempo pra ligar aqui pra casa. Vou sentir falta, principalmente, dos seus trocadilhos ridículos e de suas caretas mais ridículas ainda. De você de touca na cabeça, acabando de sair do banho, parecendo um Playmobil e fazendo a brincadeira de mostrar a cabeça na parede, sumir, e mostrar em outro lugar, como se fosse um teletransporte.
Vai ser muito foda ver que não vamos envelhecer juntos (como eu sempre idealizei). Eu vou ter 40 (talvez) e você vai continuar com 19.
Não vou mais poder brigar com Amandinha sobre seu apelido. Ela acha Bebê, ridículo. Eu gosto.
Pior vai ser ouvir Radiohead e não pensar em você. Ouvir Explosions, The Mars Volta, As Bood Runs Black. O cd do Deftones que você me apresentou.
Mogwai, que eu também consegui dormir por 6 minutos de música, achando que tinham se passado 2 horas.
Vai ser foda ver um skate e não pensar em você. Ver um homem alto e não pensar em você. Um tênis gigantesco também. Não poder te chamar bêbaca por causa de você estar sendo feito de gato e sapato por alguma menininha. Vai ser foda ouvir o The Artist In The Ambulance, do Thrice, e não lembrar da gente no grêmio do ISBA, conversando sobre movimento estudantil e pelegagem.
Passar pela pituba e não lebrar de você é impossível. Vitória da Conquista ideem.
Pensar numa Gibson sem você em mente, não existe. Na palheta Big Stubby (joguei uma no seu túmulo, pra você também ter uma minha). Na caixa Marshall que eu comprei e é igual a sua. Nietsche, Schopenhauer. O seu apelido no mIRC de mil anos atrás que você não quis vender e se fudeu por isso, Shotgun.
Aquela tarde horrível no seu prédio. Aquelas tardes. A que você não deixou eu comer a pizza grande e queria me convencer que eu deveria me empanturrar de pizza brotinho. Eu saí estressado de sua casa. E a que íamos tocar juntos e você preferiu ficar na piscina com Ana Clara. Foi por isso que paramos de nos falar, basicamente =/.
Ouvir Fuck The Fashion de Vinny.
Ler o Pequeno Príncipe de novo pra mim será um tormento. Lembrar de como você falava mal do meu primeiro celular, o Patagônia.
Ninguém nunca vai superar a sua risada do msn, maiúscula e minúscula e rápida. Suas goiabices também são inimitáveis.
A palheta que eu te roubei e depois você me deu oficialmente, jamais será perdida (eu ainda me pergunto por que eu não a perdi ainda, depois de 2 anos com ela).
Pegar o ‘Praia do Flamengo’ sem lembrar das nossas gastações no ônibus. Velho, você foi embora sem eu te contar qual o significado de ‘dormir de calça jeans’ que você falou pra mim o ano todo que era maluquice de pessoas stellamarenses.
São tantas coisas nesses anos que eu nem sei mais o que escrever. Eu te conhecia o suficiente pra prever suas ações. Você também.
Eu nunca chorei no seu colo. Você chorou uma vez, incessantemente.
A imagem que vai ficar na minha memória é você fazendo caretas horríveis. Ou você comendo aquela estampa da sua camisa ridícula. De você e seu cabelo todo quebrado.
A praia e um vinho nunca mais terão o mesmo significado sem você.
As discurssões políticas sem você não terão o mesmo sentido. Jogar The Sims e lembrar das suas péssimas imitações serão completamente angustiantes.
Eu nunca te disse isso, mas lembro de uma conversa sobre estar satisfeito com quem somos. Eu estava satisfeito comigo, mas eu achava você uma pessoa invejável. Se eu não pudesse ser eu, eu ficaria feliz em ser você.
Amigo, irmão. Doeu tanto segurar a alça do seu caixão que eu não sinto mais nada. Pensei que depois da morte do meu gato Fidel eu nunca mais choraria. Me enganei absurdamente. Parecia uma criança. Ainda agora, enquanto escrevo, alguma lágrima se dispõe a descer pelo meu rosto e eu sou obrigado a tirar os óculos.
Espero muito que você não tenha simplesmente deixado de existir. Que você olhe pra mim de onde quer que esteja e me conforte agora. Me dê um abraço. Que me veja crescer e ficar velhinho, quem sabe.
Eu quero parar de sofrer, sério mesmo. Quero só lembrar de tudo e dar risada. Rir como você fez naquele dia no ponto de ônibus. Chorou e tudo mais.
Não vou te esquecer não velho. A rosa do pequeno príncipe agora sangra incessantemente. Você ficará em minha mente e ela em minha costas, em breve.
Forte abraço.

Anderson

terça-feira, julho 03, 2007

SOU CAMALEÃO

"SOU CAMALEÃO

Já fui mpbista, pagodeiro, grunge, metaleiro, rock'n'roll, carnaval; fui cdf, atleta, vagabundo; fui burguês, proletário, e rebelde revolucionário; já fui pitboy, zen, guerrilheiro, pacifista; já fui esquerda, direita, centro; fui pedreiro, desenhista, artista, jurista e ocioso.
Hoje, sou ator."
(por:sacivis madafoka) vulgo: Raoni

quarta-feira, junho 27, 2007

quinta-feira, junho 14, 2007

Realidade


"eu achei medíocres e vc repete as coisas demais pra mim"
por que os comentários de amanda sobre os meus 'poemas' são os melhores e mais sinceros
e um possível comentário se ela ler isso "são mesmo, vc qria q eu dissesse q são 'legaizinhos'???"

terça-feira, junho 12, 2007

Crisálida (ou 'Já Era II')


(Genetrix205)

Naquela noite botei minha paixão num casulo, sem minhas lentes corretivas, mas mesmo assim o casulo formou-se. Depois procurei a minha paixão fora do casulo. Procurei. Procurei. Procurei. Não, eu não queria achar, eu só queria procurar. Não queria achar aquela linda figura. Não queria realizar meu desejo. Ainda assim procurava.
Achei. Achei aquela que sairia do casulo. Não, o que achei foi minha idealização. Ela não era metade do que eu queria me lembrar. Não, não era. Como o bom e velho chavão-ditado diz... 'Quem procura acha'. Achei. Obviamente não achei o que(m) procurava. Achei outra coisa, minha distorção, meu sonho. Agora a crisálida se arrebentou e eu que fiquei voando, enquanto o meu sentimento que não se desenvolveu, não suportou a realidade e caiu no chão morto.

domingo, junho 10, 2007

Já era

Te perdi borboleta
Mesmo sem te ganhar
Te perdi para minha razão
Te perdi pro meu receio

Agora estou aqui
Borboleta
Pensando que voou
Sem sequer eu lhe tocar

Te espero
Borboleta
No seu próximo pouso
Com uma rede vou lhe esperar

__________________________________

MEIO bréga

sábado, junho 02, 2007

.:: História De Amor Desencontrada ::.

Para ele, ela era a mulher dos sonhos. Para ela, ele e pamonha eram sinônimos. Um dia, pelas ruas da cidade em seus respectivos carros de som, um avistou o outro e anunciou:

- Olha o carro dos sonhos!

- Pamonha! Pamonha!

Ele não suportou aquilo. E se dirigiu ao viaduto mais próximo, para o alto e avante, ao infinito e além.

Autor:


terça-feira, maio 29, 2007

E, na fila de espera....


Não gosto de me explicar. Não vim, na verdade, aqui hoje por qualquer motivo semelhante. Algumas coisas precisam ser ditas ou até mesmo, esclarecidas, no atual momento. Talvez a relevância sobre isto tudo só caia sobre mim, mas um dia, quem sabe, você terá conhecimento disto.
Você sabe, não é nem que eu queira aumentar a nossa relação ou queira restringir sua liberdade. Nada disso. Tudo é livre e completamente incumbido de leves absurdos, entre nós. Eu me sinto preso a você, algumas vezes, não é novidade. Você se sente preso a ele, e eu sei disto desde o início.
Não temos um pacto, estamos muito longe de qualquer relação cheia de pré-requisitos, mas eu me sinto mais ou menos impregnado de certas obrigações. Eu não iria tão longe por isso, nas atuais circunstâncias, mas no fundo, você merece um pouco de paciência.
Eu lhe disse, tem tempo. Ele só quer você, no atual momento por motivos carnais. Não duvido minimamente de qualquer sentimento que seja, mas o que impera é que o coração se situa pouco abaixo do umbigo dele.
Isto não é novidade. Porra. Quantas vezes eu tive o desprazer de esvaziar minha mente com isso. Lhe explicar por A + B quais são minhas atuais convicções diante desta relação e porque que eu ainda me relaciono com você, não como mais uma figura, mas como alguém que valha a pena.
Não vou, e até seria uma injustiça repleta de falsidade, argumentar sobre Ele. Sobre a (pelo menos pra mim), clara relação entre vocês. Eu sei que muito do que ele quer é o que você almeja, mas isto é apenas um parênteses de tudo.
Me sinto as vezes fraco. Fracassado até, em mais uma vez estar contribuindo para a perpetuação desta, já malhada, história. É simples, e eu já conversei com você sobre isto. Se você se sente bem em estar numa situação, aparentemente estranha e desigual, e, se ainda assim, eu sou o cara que você escolheu pra ficar na sala de espera, realmente, o errado sou eu.
Porra. É foda isso também. Enquanto eu estou escrevendo isto, você está lá, na casa do cara, na cama dele, fazendo o que não é nenhuma novidade pra mim, durante alguma horas. E, mais uma vez, veja como eu estou sendo mais ou menos interessado na sua não-enganação. Poderia estar gastando minha falta de sobriedade com outra coisa, mas aqui estou...
Como disse anteriormente (disse?), você só lerá isto, ou quando nos estivermos muito próximos ou muito separados. Duvido muito que seja quando nós estivermos da mesma maneira atualmente, mas se for, possas crer que eu sou um péssimo vidente, ou qualquer coisa do gênero.
É estranho. Sobre tudo aquilo que conversamos enquanto a não termos relações fixas, e que isso nos remete a liberdade, é até compreensível. Mas na atual situação eu realmente acho que as coisas não são bem assim.
Você é surda. Já lhe disse isso. Não adianta o quanto fale, o seu comodismo que fortalece seu bem estar sempre falará mais alto. E, mesmo acreditando sobre você ter falado da situação onde, outro alguém, dissesse que apostaria tudo em você, e que seus sentimentos seriam remetidos a essa nova situação, eu, sinceramente, nunca me colocaria numa sinuca desta.
Você é confusa. Tão confusa que basta Ele estralar os dedos que você muda de opinião facilmente. Lembro muito bem do seu discurso há um tempo atrás. Chamou ele de mentiroso e as porras. No fim das contas, quando ele e você beberam ( e eu estava no meio), você resolveu se resignar e ir pra casa dele, como se ele nunca tivesse lhe sacaneado.
Seu discurso agora é que você se sente bem e também está sacaneando com ele. Bem, não vou lhe perguntar a quem você está enganando, porque isto é óbvio, mas porque que você se impregna destas falsas justificativas. Na verdade, eu acho mesmo é que você não se prontifica de amadurecer qualquer idéia sobre isso. Você além de surda é cega.
E sim. Esqueci aquele caso sobre qual você me mandou embora. Não é mais sobre isso que discurso e sim sobre seu conformismo infundado. Eu te quero bem. Não é um discurso tendencioso, possa ter certeza. Eu seu muito mais coisas do que posso falar, e eu não posso induzir a você pensar da mesma forma.
Sim, ainda penso que quando estou lhe beijando, você pensa nele. Pensa em arrependimento. Não acredito sobre a sua não-paixão-absoluta. Não acredito que você não é uma espécie de escrava, ou algo que se assemelha, já que faz os trabalhos, sabendo que no fundo no fundo, a uniteralidade é mais do que evidente. Você é tão péssima pra argumentos quanto eu, nem adianta maquinar essa cabecinha desprovida de memória.
Tipo, eu sei que você sabe de tudo que (no meu caso) intensamente vivemos. Era uma onda. Não é nem tentando alimentar cafonices, mas eu preciso exemplificar, para seguir adiante...
Pô, tudo começou estranhaço. Na festa lá, agente dançava e bebia, como se tudo fosse numa boa. Eu ainda viajava que você tava dando mole, mas no fundo eu nem alimentava isso. Depois pronto, a coisa foi rolando. Era um lance escondido, e isso era massa. Várias doses de adrenalina e serotonina diárias, e no fundo, eu pensava estar seguindo um caminho mais ou menos coeso.
Na segunda vez que conversamos, com certeza você não lembra, falei sobre estar numa situação escrota e que eu não estava muito interessado (ou instigado) em continuar. Você simplesmente me beijou, e isso foi mais do que qualquer expectativa vã.
No fim, Num sábado, depois de uma garrafa de vinho, você resolveu se redimir a sua (permita-me dizer) ridícula relação com ELE e daí então voltamos a relação (sem querer desmerecer) puramente fraternal.
Não reclamo de nada. Sinto pena só. Já lhe disse antes. Quando estou contigo, parece que outras pessoas que me amarguram, ou amarguravam, nunca existiram. Você, diferentemente, não consegue nem sentir os dissabores deste infantil “romance” que você mantém, e pior, o cara que fica escrevendo, enquanto você esta fud.... digo... se divertindo, continuará sendo o conselheiro, para todo sempre.
Bem, faça bom proveito de tudo isso. Não vim aqui pra lhe deixar infeliz. Na real, era pra gastar a inspiração alcoólica qual lhe falei anteriormente. Se você se sente ofendida, me desculpe, mas pelo menos ache graça por ter algum babaca perdendo o sono como isso.
E, mais uma vez. A vida é feita de escolhas.

domingo, maio 27, 2007

Vale


Vale tudo
Vale nada
Vale o valor dado
Vale o valer
Só não vale o sofrer
Sofrer num mundo vil
Num abuso
Num erro
Num surto


Tinha parada de escrever poemas, mas as vezes escrever em versos valem a liberdade


obs: Dandara, ainda espero suas anotações!
Imagem por Dibbi
título: the world is yours... but you seem don't care.

sexta-feira, maio 25, 2007

Vida Viajada

Acredito que esse texto seja de Anderson, senão eu incorporei o método dele...

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Vida viajada, há mais de quatro anos que não sei o que é deitar na cama sem me perguntar “e agora?”
Agora fudeu, como sempre, todo dia acaba o mundo e outra luz renasce, como Fênix, das cinzas...
Mas pra mim não faz diferença o começo e o fim, pois um pertence ao outro, assim eles vivem
Os dois filhos da puta não se desgrudam nunca, cada dia me deixam mais puto...
E essa ansiedade inacabável que também não desgruda, angústia aguda...
Cada dia mais, ou menos, sei lá... Hahahaha!, saber? Saber o que?
Quanto mais eu sei mais me decepciono, menos me emociono...
Não sei se alguém aí percebe, como as palavras somem!?
A força acaba, então você arranca o último fiapo dela e começa a se agitar feito um louco! Corre! Grita!
Ninguém ouviu...nada?
Vou calar a boca...
É a última coi
Sã que rest..
Ah...

terça-feira, maio 22, 2007

Uma história que se repete com diferentes personagens

Não seria apaixonado, apenas gosto. A forma como me olha nos olhos e conversa tão próxima são o suficiente para o seu diferencial. Tu és mulher e bem sabe disso. Ártemis. Decidida.
Vai atrás, ai o problema. Eu não fui e por isso me atrasei.
Via algo em teu olhar, via, quem sabe, um beijo. Apenas via. Apenas meus olhos refletidos nos teus. Apenas via. Nunca falei.
Foi em um não ver. Narciso te puxou para o lago dele. Num dia em que eu não podia ver. Estava longe ainda que não muito perto
Depois eu vi. Eu vi Narciso se vangloriando de sua nova aquisição. Eu vi. Eu vi você chegando e o beijando. Eu vi. Quando sentou-se numa cadeira entre nós. Eu vi teus olhos e neles não vi nenhum reflexo.
Eu vi que era tarde demais.